Dr. Ajuda
12/05/2024 00:07h

Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica sobre o teste do quadril

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Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado em diversos aspectos, são analisados desde os itens mais simples como a estatura, peso, tamanho da circunferência da cabeça e também itens mais complexos como os reflexos neurológicos, a força muscular, a reação a estímulos, entre outros para saber se está tudo bem com o bebê.


Para tornar essa avaliação mais completa e segura, existem os chamados testes de triagem neonatal. Esses testes compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis condições de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável para a criança. 


Os testes de triagem funcionam como uma espécie de filtro, onde é possível separar as pessoas que certamente não possuem uma doença das pessoas que eventualmente podem ter algum problema e que merecem uma atenção especial. O teste de triagem geralmente é um teste mais simples e mais acessível que um teste confirmatório, o que torna possível realizar o teste em um número maior de pessoas.


O teste do quadril, como todos os outros, é realizado no bebê ainda na maternidade e é de extrema importância. Seu principal objetivo é detectar a displasia do desenvolvimento do quadril, uma condição que indica uma alteração no encaixe entre a cabeça do fêmur com o acetábulo, que pode atingir entre 3 a 5 bebês, a cada 1000 nascidos vivos. Sendo mais frequentes em crianças nascidas por parto pélvico, ou parto normal.


O exame é simples, rápido e indolor, para realizar o teste o pediatra coloca o bebê deitado e realiza movimentos suaves na perninha para verificar se há sinal de instabilidade da articulação ou desalinhamento. Caso sejam identificadas alterações, o bebê poderá ser encaminhado para uma ultrassonografia do quadril.


É importante destacar que o diagnóstico precoce possibilita o início de tratamentos não invasivos, como o uso de um suspensório, que ajudará a garantir que o desenvolvimento do quadril ocorra de forma saudável.


Os testes de triagem neonatal englobam muitos pontos importantes na saúde do bebês, e que geralmente são obrigatórios por lei para todas as maternidades brasileiras, porém representam apenas uma pequena parte de tudo o que precisa ser avaliado em um bebê nas primeiras horas de vida e são a demonstração de que a prevenção de doenças deve estar presente desde o início da vida.


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Dr. Ajuda
11/05/2024 00:07h

Neste episódio o cardiologista, Lucas Pires, explica o que é sopro cardíaco

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Sopro no coração é um problema que costuma preocupar muito as pessoas, umas das razões para isso é porque ele pode ser frequentemente identificado já em crianças. A outra razão é que ele pode indicar problemas no funcionamento do coração, principalmente relacionado às válvulas cardíacas.
 
O sopro no coração é simplesmente o som do fluxo sanguíneo passando pelo coração de forma mais acelerada, pode ser identificado em consultas médicas quando o médico ausculta o coração e ouve além do som normal das batidas, escuta também um som mais prolongado. Pode acontecer tanto quanto o coração contrai, quanto no momento em que o coração relaxa.


Sopro em crianças


Nas crianças que até uma certa idade podem ter o coração batendo naturalmente acelerado que os adultos e que tem um tórax menor, é frequente ouvirmos o fluxo sanguíneo passando pela saída do coração normal, chamado de som inocente, que tende a desaparecer ao longo do tempo conforme a criança vai crescendo.


Em casos mais raros, o pode acontecer por causa de um problema na abertura ou no fechamento de alguma válvula do coração ou então por causa de defeitos na formação do coração. Essas malformações podem deixar o sangue não oxigenado, que passa normalmente pelo lado direito do coração se misturar com o sangue que já foi oxigenado nos pulmões e que normalmente passa pelo lado esquerdo do coração, podendo gerar dificuldades na oxigenação dos órgãos, acúmulo de líquido nos pulmões e inchaço no corpo.


Ao examinar a criança, o pediatra pode identificar o sopro e encaminhar o paciente para o cardiologista pediatra para que seja feita a investigação e determinar se é ou não o sopro inocente.


Sopro em adultos


Já em adultos, o sopro também pode ser um sopro inocente, entretanto, é mais frequente a ocorrência de alterações nas válvulas cardíacas, muitas vezes decorrentes de febre reumática, prolapso da válvula mitral, anomalias congênitas ou mesmo do processo de envelhecimento. Na maioria dos casos, o paciente não apresenta sintomas e o sopro é identificado durante o exame médico de rotina.


Diagnóstico


O diagnóstico geralmente é realizado através da história clínica e do exame físico detalhado e dos exames cardiológicos complementares, o principal deles é o ecocardiograma, sendo que tanto o eletrocardiograma quanto a radiografia de tórax também são muito importantes


Tratamento


O tratamento dos problemas das válvulas do coração é feito com intervenções invasivas, sendo a mais comum a necessidade de cirurgia do coração para que a válvula que apresenta o problema seja corrigida ou então substituída por uma prótese. Para casos específicos, existem outras formas de tratamento menos invasivas, sendo importante destacar que será determinado de acordo com a causa do sopro, sendo fundamental um diagnóstico precoce para uma melhor abordagem terapêutica.


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08/05/2024 00:07h

Neste episódio o endocrinologista, Marcio Aurélio Silva Pinto, fala sobre os exames de rotina para controle da glicemia.

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O maior receio de quem tem diabetes tipo 2 é desenvolver as complicações que a doença pode causar no longo prazo. No entanto, é possível reduzir esse risco controlando não apenas a glicose no sangue, mas também outros fatores de risco, como pressão arterial e colesterol alto. A avaliação desses parâmetros é feita através das consultas regulares e da realização de alguns exames tanto para avaliar se as metas de controle desses parâmetros estão sendo atingidas, quanto para identificar o mais rápido possível o aparecimento de complicações.


Para os pacientes que não utilizam insulina, geralmente são suficientes a medição da glicemia em jejum e o teste de hemoglobina glicada, ambos feitos por meio de exames de sangue. Lembrando que a hemoglobina glicada é um exame que representa sua média de glicose no sangue dos últimos três meses. 


Por outro lado, os pacientes que fazem uso de insulina precisam de uma avaliação mais abrangente. Além da glicemia em jejum e da hemoglobina glicada, é necessário monitorar os níveis de glicose no sangue de forma mais frequente, seja através de testes de glicemia capilar, a chamada ponta de dedo, ou monitoramento contínuo da glicose no tecido subcutâneo através de aparelhos.


De quanto em quanto tempo é recomendado que faça os exames de controle?


As dosagens no sangue da glicemia de jejum e hemoglobina glicada devem ser realizadas a cada três a quatro meses. O controle do colesterol também é muito importante no paciente com diabetes e deve ser avaliado a cada seis meses com dosagens do sangue.


Ao menos uma vez por ano, o paciente com diabetes deve ser avaliado quanto a presença de fatores cardiovasculares como pressão alta, idade, histórico familiar de doença cardiovascular precoce e outros parâmetros e a partir disso, avaliar a necessidade de outros exames cardíacos.


Sabendo quais fatores de risco o paciente apresenta, ele é classificado em baixo, intermediário, alto ou de muito alto risco de doença cardiovascular. Nos casos de alto ou muito alto risco, cabe ao médico intensificar as mudanças de estilo de vida, o tratamento do colesterol e introduzir medicamentos para diabetes que ajam de forma mais efetiva e também na prevenção desses eventos cardíacos. 


O acompanhamento do paciente diabético deve ser feito de perto com consultas regulares e exames frequentes, não se agendar e programar os seus atendimentos conforme a orientação do seu médico, e principalmente, não perca o segmento com o seu médico e não falte nas consultas.


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Dr. Ajuda
05/05/2024 00:07h

Neste episódio o ortopedista e médico do esporte, Ricardo Yanasse, fala sobre tendinite

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A tendinite é uma inflamação do tendão, estrutura que se assemelha a uma corda que conecta o músculo ao osso, assim, para movimentar qualquer parte do corpo, o músculo se contrai.


O principal sintoma é a dor, especialmente durante os movimentos que envolvem a articulação afetada. A depender do local da tendinite, tem o ponto e o movimento que mais dói. Por exemplo, se a tendinite é do calcâneo, a dor será acima do calcanhar, no tendão calcâneo ou de Aquiles.


Além da dor, podem surgir inchaços, vermelhidão e a medida que o problema persiste, pode causar rigidez. O tendão deixa de ser elástico podendo ficar mais espesso e surgir caroços, que são como cicatrizes ao longo do tendão, levando a perda de força e até mesmo a mobilidade. Em casos graves, pode até ocorrer ruptura do tendão.


O que causa a tendinite?


Sobrecarga ou esforço exagerado, podendo ser um problema de esforço físico que você causou ou até mesmo a qualidade do seu tendão, se você possui um tendão mais frágil e propenso a inflamação, mesmo sendo pouco exigido nas situações do dia a dia, pode acabar inflamando.


Fatores de risco

  • Movimento repetidos como a digitação que causa a tendinite no punho;
  • Correr e pular que pode causar a tendinite na região do calcanhar;
  • Jogador de tênis tende a ter no cotovelo, epicondilite lateral;
  • Esforço físico vigoroso sem o preparo físico adequado.

Diagnóstico


O diagnóstico da tendinite é feito com base na história clínica, exame físico detalhado e em alguns casos, exames complementares. 


Tratamento


O tratamento visa em primeiro lugar reduzir a inflamação, melhorar a dor e favorecer a cicatrização. Em segundo momento, fortalecer o músculo e o tendão envolvido, assim como o grupo de músculos ao redor do tendão que atuam em conjunto para a realização do movimento. Nas fases iniciais, podem ser indicadas medicações analgésicas, anti inflamatórias e relaxantes musculares para o alívio da dor e sintomas. Após a melhora da dor, é incluída a realização da fisioterapia e o correto fortalecimento.


É fundamental identificar a causa do problema para direcionar o tratamento de forma eficaz.


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04/05/2024 00:07h

Neste episódio a pediatra neonatologista, Fernanda Doreto Rodrigues, compartilha dicas para bons hábitos de sono

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O sono é uma parte importante no dia de qualquer um, é nessa hora que recuperamos nossas energias e quando nosso corpo pode fazer as manutenções necessárias. Além disso, é a hora que nosso inconsciente processa tudo o que vivemos e aprendemos durante o dia. 


Nosso corpo conta com esse momento e se prepara para quando essa hora está chegando, sendo assim, é sempre bom tentarmos manter uma quantidade boa de sono em um horário adequado.


Os bons hábitos de sono são fundamentais para o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças. Aqui estão algumas dicas para promover um sono tranquilo e reparador:

  • Ensine a pegar no sono sozinho;
  • Estabeleça uma rotina relaxantes, como um banho morno, brincadeiras mais calmas e a leitura de um livro, para ajudá-las a se prepararem para o sono;
  • Mantenha um horário regular para ir para a cama todas as noites. Isso ajuda a regular o relógio biológico da criança e a promover um sono mais profundo e reparador;
  • Reduza as interrupções noturnas: se o bebê acordar durante a noite, evite retirá-lo do berço imediatamente. Em vez disso, vá até ele e aguarde que ele se acalme e volte a dormir;
  • Com o tempo, ele irá se acostumar a essa nova rotina e aprenderá a adormecer novamente sozinho;
  • Estabeleça uma programação de sono acordando e dormindo sempre nos mesmos horários. Isso ajuda a regular o ciclo de sono da criança e a promover uma melhor qualidade de sono.


Ao seguir essas dicas e criar um ambiente propício para o sono, você estará contribuindo para o desenvolvimento saudável e o bem-estar geral da criança.


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Dr. Ajuda
27/04/2024 00:07h

Neste episódio a ginecologista, Denise Yanasse Ortega, fala sobre o que é a TPM, sintomas, diagnóstico e tratamento

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A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma condição comum que afeta entre 75% e 85% das mulheres, causando alterações físicas e de humor que acontecem alguns dias antes da menstruação e se repetem por vários meses.


Sintomas


Os sintomas são divididos entre os de humor, como ansiedade, depressão e irritabilidade, sensação de choro fácil, oscilações de humor, dificuldade de concentração, insônia ou aumento do sono. Já os físicos incluem dor de cabeça, sensação de inchaço e dor de cabeça, dor e aumento nas mamas, alterações de apetite, fadiga, falta de energia, aumento da sede, sintomas gastrointestinais como diarreia, piora da acne e dores musculares ou nas articulações.


Causas


A medicina ainda não sabe a causa exata da TPM, mas alguns fatores parecem estar envolvidos:

 

  • Alterações hormonais cíclicas: os sintomas da TPM alteram com as oscilações hormonais e tendem a desaparecer com a gravidez e menopausa;
  • Alterações químicas no cérebro: as flutuações da serotonina parecem estar relacionadas a mudanças de humor e podem desencadear alguns sintomas da TPM;
  • Depressão: algumas pessoas com sintomas de TPM mais graves, podem ter uma depressão que ainda não foi diagnosticada e que está intensificando esses sintomas. Importante esclarecer que a depressão sozinha não causa todos os sintomas da TPM.


Diagnóstico


O diagnóstico é feito com base nos sintomas descritos pela mulher, existem exames que confirmam a síndrome pré menstrual. É importante que esses sintomas ocorram uma semana antes da menstruação e se repita por pelo menos três ciclos menstruais consecutivos.


Tratamento


Quanto ao tratamento, podem ser indicadas mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, reduzir o estresse e adotar uma dieta saudável. Em casos leves e moderados, a mudança comportamental já melhora muito os sintomas, mas em casos mais graves pode ser necessário o uso de medicações. Dentre os medicamentos, os mais comuns são: anticoncepcionais hormonais, que param a ovulação diminuindo as oscilações hormonais; anti-inflamatórios como ibuprofeno podem ajudar na dor, mas cuidado com o uso abusivo dessas medicações; Diuréticos também podem ajudar na sensação de inchaço.


Tenha acesso a mais conteúdos. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.


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23/04/2024 00:06h

Neste episódio a infectologista, Fernanda Descio, fala sobre o que fazer em casos de dengue

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Com a epidemia de dengue no Brasil, é crucial saber identificar a doença. Se você apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, vômitos, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo procure um serviço de saúde ou um médico para definir o diagnóstico.


O diagnóstico da dengue é primeiramente clínico, baseado na história do paciente, nos sintomas que ele apresenta e no exame físico realizado durante a avaliação médica. Existem também exames laboratoriais que podem auxiliar nesse processo, como o hemograma.


Uma vez feito o diagnóstico, o que fazer?


A dengue é uma doença causada por um vírus, não existe um remédio, até o momento, capaz de matar esse vírus. O tratamento se baseia em medicações de suporte até que o nosso sistema de defesa elimine o vírus, e o principal tratamento é a hidratação, que deve ser feita com bastante atenção. 


É muito importante saber que NÃO se pode fazer o uso de anti-inflamatórios, como o diclofenaco por exemplo, por conta do risco de sangramentos. Em caso de pessoas com doenças crônicas, que fazem uso de aspirina ou algum anticoagulante, devem procurar o seu médico para avaliar se será necessário ajuste na medicação. Em caso de febre ou dor, você pode tomar dipirona ou paracetamol.


Quem precisa ficar internado no hospital?


Primeiramente, você deve saber de tem algum sinal de alerta, que são:

  • Dor forte e contínua na barriga;
  • Vômitos que dificultam a hidratação;
  • Inchaço no corpo;
  • Pressão baixa, tontura e sensação de desmaios;
  • Sangramentos espontâneos, como por exemplo, na gengiva ou no nariz; 
  • Sonolência e cansaço 
  • Choro persistente ou irritabilidade em crianças. 


Na presença de qualquer um desses sinais de alarme, você deve procurar um serviço de emergência para avaliação. 


Mesmo já estando contaminado com a dengue, devemos utilizar repelentes e também manter a busca e eliminação de focos de dengue, como a água parada em casa ou nas proximidades.


Além disso, a dengue tem quatro tipos diferentes, então mesmo após uma infecção por dengue ainda é possível ser contaminado novamente por outro sorotipo, por isso manter os cuidados de prevenção continua sendo muito importante, como o uso de repelentes, roupas compridas, telas e mosquiteiros para crianças pequenas e eliminar os focos da dengue.


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Dr. Ajuda
21/04/2024 00:05h

Neste episódio a dermatologista, Vivian Loureiro, fala sobre descamação de pele

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A descamação da pele está presente em muitas condições dermatológicas. Pode ter diversas causas e características associadas, que auxiliam o médico no diagnóstico preciso. Entre elas:

  • Pele seca, que tende a piorar nos dias frios;
  • Descamação após exposição solar excessiva, tomar sol sem proteção é uma agressão à pele;
  • Descamação crônica desde a infância e outras alergias, sugerindo dermatite atópica;
  • Descamação no couro cabeludo e ao redor da sobrancelha, indicativa de dermatite seborreica;
  • Descamação após contato com substâncias irritantes;
  • Presença de placas descamativas com fundo avermelhado, característica da psoríase;
  • Descamação em áreas quentes e úmidas, causada por infecções fúngicas;
  • Feridas que não cicatrizam, podendo indicar câncer de pele.


Além dessas, outras diversas condições dermatológicas podem causar descamação na pele como doenças autoimunes, alergia a medicamentos e outro tipos de câncer. Por isso, se sua pele estiver descamando ou apresentar lesões descamativas, não deixe de procurar o médico, de preferência um dermatologista.

 

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Dr. Ajuda
20/04/2024 00:06h

Neste episódio o ortopedista especialista em joelho, Rodrigo Calil, fala sobre condromalácia patelar

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Toda a junta ou articulação do corpo humano é amortecida por um tipo de tecido chamado de cartilagem articular, essa cartilagem é resistente e cobre as extremidades de todos os ossos dentro das nossas articulações.À medida que essa articulação se movimenta, essa cartilagem permite que os ossos deslizem suavemente entre eles.


Em algumas situações, essa cartilagem pode amolecer e se romper causando lesões nesses tecidos levando a condromalácia ou condropatia, a doença da cartilagem. 


A condromalácia pode afetar qualquer articulação do corpo humano, sendo a da patela uma das mais frequentes. A patela é um ossinho de formato circular que fica na parte da frente do joelho, e é responsável por conectar os músculos da coxa com a perna, exercendo  papel de proteção da articulação do joelho e também a função de facilitar o movimento de extensão do joelho. Quando essa cartilagem fica amolecida, pode se romper ou se fragmentar até ocorrer a exposição do osso embaixo da cartilagem. Com o passar do tempo, essa exposição óssea pode acabar gerando um processo degenerativo da articulação, chamado de osteoartrite ou artrose. 


Causas


As principais causas são: 

 

  • Uso excessivo, como atividades que envolvam agachamento ou saltos repetitivos, desequilíbrio muscular, alterações anatômicas, joelho em valgo, dentre outras;
  • Desequilíbrio muscular: um desequilíbrio muscular na região do joelho devido a uma fraqueza da musculatura da coxa ou do quadríceps associado ao encurtamento da musculatura da parte de trás da coxa, leva a uma sobrecarga nessa articulação;
  • Alterações anatômicas: algumas pessoas possuem características que aumentam a sobrecarga nessa região podendo levar a condromalácia;
  • Traumas: traumas diretos na frente do joelho ou fraturas podem levar a uma lesão da cartilagem articular da patela;
  • Doenças reumatológicas: pacientes com doenças autoimunes como artrite reumatoide possuem mais chances de desenvolver lesões na cartilagem.


Sintomas


Os sintomas comuns incluem:

  • Dor ao levantar-se ou subir escadas;
  • Crepitação, semelhante a um arranhão no joelho;
  • Inchaço, em alguns casos.


Diagnóstico


O diagnóstico é feito a partir do histórico clínico, o médico irá avaliar o histórico de traumas, características da dor, no exame físico o médico vai observar o alinhamento do joelho, sinais de atrofia da musculatura ou de encurtamento, movimento da patela, aumento do volume e dor em alguns locais. Para complementar o diagnóstico pode ser necessário a realização de exames de imagem, como uma radiografia ou uma ressonância magnética do joelho.


Tratamento


É importante destacar que esta é uma condição crônica, não possui cura, sendo fundamental adotar medidas preventivas para evitar sua rápida progressão. Recomenda-se:

  • Realizar aquecimento e alongamento antes das atividades físicas;
  • Praticar exercícios para fortalecer os músculos ao redor do joelho, especialmente os da coxa;
  • Aumentar gradualmente a intensidade do programa de treinamento;
  • Evitar esforços excessivos e exercícios muito rápidos.

 

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13/04/2024 00:07h

Neste episódio o ortopedista especialista em coluna, Nelson Astur, fala sobre hérnia de disco

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A coluna é formada por ossos chamados vértebras que são separadas umas das outras por pequenas articulações e pelos discos intervertebrais, que são pequenos amortecedores que possuem um conteúdo gelatinoso e por fora um tecido mais grosso. Tem como função absorver o atrito e impacto entre as vértebras e ao mesmo tempo permitir o movimento entre elas.


A hérnia de disco é um problema nos discos da coluna que podem ficar abaulados ou se rompem liberando parte do seu conteúdo gelatinoso do disco localizado entre as vértebras da coluna. Quando isso ocorre em direção ao canal vertebral, onde a medula e as raízes nervosas estão localizadas, pode haver compressão dos nervos, resultando em sintomas.


Cada nervo ou raiz nervosa comprimida pode causar sintomas específicos. Por exemplo, se a hérnia for no pescoço, pode resultar em dor nessa região, que pode irradiar para o ombro e para o braço.


O diagnóstico da hérnia de disco é geralmente feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente e nas alterações observadas durante o exame físico. Para complementar, o especialista pode solicitar uma ressonância magnética.


Quanto ao tratamento, existem duas abordagens:

  1. Conservador: envolve o uso de medicamentos, exercícios, musculação e alongamentos. Na maioria dos casos de hérnia de disco, essa abordagem é suficiente e a evolução é favorável;
  2. Cirúrgico: é indicado quando há perda de força muscular e sensibilidade. Essa opção é considerada quando o tratamento conservador não é eficaz ou quando há complicações graves associadas à hérnia de disco.


Deve-se entender que a cirurgia da hérnia de disco é para tratar o nervo comprimido e não o nervo degenerado em si.


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