BENS DE CAPITAL

01/02/2024 22:15h

Os principais aumentos foram em projetos socioambientais, de logística e minerais para transição energética

De acordo com o IBRAM, os investimentos da indústria mineral para o período 2024-2028 terão um aumento devem somar US$ 64,5 bilhões, um aumento de cerca de 28,8% em relação à projeção anterior, abrangendo o período 2023 a 2027, quando os investimentos previstos somavam US$ 50,04 bilhões. Os principais aumentos foram em projetos socioambientais, de logística e minerais para transição energética.

O maior volume de investimentos, segundo a entidade, será direcionado ao minério de ferro, com um total de US$ 17 bilhões, seguido pelos projetos socioambientais (US$ 10,67 bilhões), logística (US$ 10,36 bilhões), cobre (US$ 6,74 bilhões) e fertilizantes (US$ 5,58 bilhões). Os minerais bauxita, zinco e ouro tiveram queda na perspectiva de investimentos até 2028, de 63,4%, 47,8% e 45,8%, respectivamente. “Outros minérios, chamados terras raras, têm elevação na previsão de 870,6%, passando de US$ 150 milhões para US$ 1,45 bilhão; lítio, mais 174,8% de US$ 433 milhões para US$ 1,19 bilhão; titânio, mais 297,4%, indo de US$ 151 milhões para US$ 600 milhões”, conforme as projeções do IBRAM.

O estado que terá a maior parcela de investimentos será Minas Gerais, com US$ 17,23 bilhões (30,6% do total). Em seguida vêm o Pará, com US$ 15,72 bilhões (16,1%), Bahia (US$ 9 bihões), Amazonas (US$ 2,82 bilhões), Goiás (US$ 2,34 bilhões) e Ceará (US$ 1,73 bilhões.

Investimentos por estado

Minas Gerais terá a maior parcela do investimentos até 2028: 30,6%, com US$ 17,23 bilhões; em seguida vêm Pará com US$ 15,71 bilhões; Bahia  com US$ 9 bilhões; Amazonas com US$ 2,82 bilhões; Goiás com US$ 2,34 bilhões; Ceará, com US$ 1,73 bilhão.

O IBRAM também divulgou que o faturamento da indústria brasileira de mineração em 2023 apresentou um ligeiro decréscimo em relação a 2022, totalizando R$ 248,2 bilhões, contra R$ 250 bilhões no ano anterior. Houve queda no valor da produção do minério de ferro e do ouro (menos 3,6% e 11,9%, respectivamente), enquanto cobre, calcário, granito e bauxita registraram altas respectivas de 6,5%, 11%, 25,6% e 0,3%.

Para o presidente do IBRAM, Raul Jungmann, os dados sinalizam perspectivas positivas para o setor, mas o País “precisa investir mais em conhecimento geológico, em instrumentos de crédito para o setor mineral, além de estabelecer maior nível de segurança jurídica para atrair mais investimentos externos”.

O dirigente também criticou a carga tributária para o setor. “Depois de alguns estados e municípios criarem taxas incidentes sobre a atividade mineral e após a votação da reforma tributária, a indústria da mineração tem a expectativa de uma forte elevação de sua carga tributária no Brasil. O IBRAM e as mineradoras estão mobilizados junto às autoridades para evitar essa escalada da carga tributária e estabelecer uma decisão racional que irá proporcionar a multiplicação dos investimentos. O importante é o país enxergar que isso é uma oportunidade para gerar benefícios socioeconômicos”, disse ele.

Jungmann destaca que “o correto é o Brasil estimular a expansão da mineração, de modo sustentável, seguro e responsável, como é o propósito do IBRAM e das mineradoras associadas. No entanto, os custos do setor têm sido elevados ultimamente com avidez por municípios e estados que criaram encargos extras, a exemplo de taxas referentes a alegadas fiscalizações sobre a atividade mineral”, afirma o dirigente.

Outro ponto criticado por Jungmann é a incidência do Imposto Seletivo sobre a mineração, que foi criado no âmbito da reforma tributária e será regulamentado no início deste ano pelo Congresso Nacional. “O setor já recolhe CFEM (royalty), portanto, o Imposto Seletivo é descabido para o setor mineral. Dessa forma, o país está ferindo seriamente a competitividade dessa indústria”, declara. Segundo ele, o IBRAM tem mantido contato com o governo federal e com a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável em busca de apoio político para reverter esta situação.

Segundo o IBRAM, o recolhimento de tributos e encargos acompanhou o movimento do faturamento, em 2023. Teve queda de 0,7%, passando de R$ 86,2 bilhões em 2022 para R$ 85,6 bilhões. A arrecadação do royalty do setor – Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) – ficou praticamente estável: de R$ 7 bilhões baixou para R$ 6,9 bilhões de um ano para outro. A entidade também informa que, em termos de empregos, o setor mineral manteve mais de 210 mil empregos diretos, dado apurado em novembro de 2023 junto ao Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Em janeiro do ano passado, o número de empregos diretos superava 201 mil vagas.

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01/02/2024 22:00h

O setor registrou faturamento de R$ 18.781 milhões em dezembro de 2023, uma queda de 22,4%

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor registrou faturamento de R$ 18.781 milhões em dezembro de 2023, uma queda de 22,4% na comparação com o mesmo mês de 2022. A receita líquida interna somou R$ 13.305 milhões no mês, 25,3% a menos do que em dezembro de 2022, enquanto o consumo aparente totalizou R$ 24.468 milhões em dezembro, um recuo de 20,4% sobre dezembro de um ano antes.

As exportações renderam US$ 1.118,25 milhões, um decréscimo de 5% quando comparado a dezembro de 2022. Já as importações somaram US$ 2.193,66 milhões, uma retração de 1,5% sobre dezembro do ano passado. Com isto, o setor fechou o mês com déficit de US$ 1.075,41 milhões, 2,4% superior ao registrado um ano antes. A Abimaq registrou 384,6 mil pessoas nos postos de trabalho em dezembro de 2023, um declínio de 1,4% na comparação com dezembro de 2022.

Em 2023, o faturamento do setor alcançou R$ 285.946 milhões, um decréscimo de 11% sobre o ano anterior. Já a receita líquida interna e o consumo aparente somaram R$ 215.292 milhões e R$ 356.924 milhões, o que corresponde a recuos de 15,4% e 11,5%, respectivamente, na comparação com 2022.

As vendas externas alcançaram US$ 13.956,13 milhões, enquanto as importações ficaram em US$ 26.766,19 milhões, o que corresponde a acréscimos de 14,6% e 7,2%, respectivamente, sobre 2022. Desta forma, o setor fechou o último ano com déficit de US$ 12.810,05 milhões, um ligeiro aumento de 0,1% a mais que no ano anterior. Os postos de empregos somaram uma média de 392,3 mil nos últimos 12 meses, uma queda de 0,5% em relação ao período anterior.

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01/11/2023 12:45h

No acumulado até setembro, o setor de máquinas e equipamentos soma faturamento líquido de R$ 219,5 bilhões

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou que o faturamento líquido do setor atingiu R$ 25.086 milhões em setembro de 2023, o que representa um recuo de 16,5% em relação ao mesmo mês de 2022. No acumulado até setembro, o setor de máquinas e equipamentos soma faturamento líquido de R$ 219,5 bilhões, ou 9,5% inferior ao mesmo período do ano passado. A receita líquida interna somou R$ 19,3 bilhões no nono mês do ano, 20,8% a menos sobre setembro de 2022, enquanto o consumo aparente totalizou R$ 30,3 bilhões em setembro de 2023, caindo 19,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado até setembro, receita líquida interna e consumo aparente somaram R$ 166,8 bilhões e R$ 274 milhões, respectivamente, o que configura reduções de 14% e 9,4% na comparação com o mesmo período do último ano.

As exportações em setembro alcançaram US$ 1.160,15 milhões, 11,7% acima na comparação com o mesmo mês de 2022. No acumulado até setembro, as vendas externas somaram US$ 10,4 milhões, um aumento de 17,3% sobre o mesmo período do último ano. Já as importações somaram US$ 2.131,78 milhões no mês, decréscimo de 6,8% ante setembro de 2022. No acumulado, as importações somaram US$ 20,3 milhões, 11,2% superior aos nove meses iniciais de 2022. Desta forma, o setor fechou setembro com déficit comercial de US$ 971,64 milhões e acumula US$ 9.846,66 milhões de déficit até setembro, o que representa 22,1% a menos no mês e um acréscimo de 5,4% sobre os nove primeiros meses de 2022. O setor soma 390,8 mil pessoas em setembro, um recuo de 2,1% sobre setembro de 2022 e de 0,3% na comparação anual.

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27/05/2021 17:04h

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor registrou faturamento de R$ 16.609 milhões em abril de 2021

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor registrou faturamento de R$ 16.609 milhões em abril de 2021, um aumento de 72,2% na comparação com o mesmo mês do último ano. A receita líquida interna somou R$ 12.702 milhões no mês, incremento de 102,4% sobre abril de 2020, enquanto o consumo aparente totalizou R$ 22.530 milhões em abril de 2021, 47% a mais em relação ao mesmo mês do ano passado. 

As exportações renderam US$ 702,39 milhões, um crescimento de 37,3% quando comparado a abril de 2020. Já as importações somaram US$ 1.549,94 milhões, um aumento de 28,4% sobre abril do último ano. Com isto, o setor fechou o mês com déficit de US$ 847,55 milhões 21,9% superior ao registrado um ano antes. 

A Abimaq registrou 345,9 mil pessoas nos postos de trabalho em abril de 2021, um acréscimo de 15,8% na comparação com abril do ano passado. 

No primeiro quadrimestre de 2021, o faturamento alcançou R$ 62 milhões, um crescimento de 37,4% sobre o mesmo período de 2020. Já a receita líquida interna e o consumo aparente somaram R$ 47.856 milhões e R$ 90.257 milhões até abril, o que corresponde a incremento de 51,6% e 18,2%, respectivamente. 

As vendas externas alcançaram US$ 2.497 milhões, enquanto as importações ficaram em US$ 6.515 milhões, o que significa uma alta de 7,1% e queda de 4,5% na comparação com os quatro meses iniciais de 2020. O setor fechou o primeiro quadrimestre com déficit US$ 4.018 milhões, um decréscimo de 10,5%. Os postos de empregos somaram 315,4 mil no primeiro quadrimestre de 2021, um aumento de 4,2% sobre o mesmo período de 2020.

 
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