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Dr. Ajuda
07/07/2024 00:07h

Neste episódio o alergista e imunologista, Marcelo Aun, fala sobre imunidade baixa

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O sistema imunológico é um conjunto complexo de células e moléculas distribuídas em todo o corpo em todos os nossos órgãos e sistemas, atentos o tempo todo vigilantes e agem contra os agentes estranhos agressores ou invasores. Para muitos cientistas, é o sistema mais complexo do nosso corpo, por conta da variedade de ações que ele faz.


A palavra imunidade baixa é usada para se referir às pessoas que estariam menos protegidas e mais suscetíveis às infecções, na prática os pacientes têm essa impressão quando estão tendo mais infecções do que consideram normal ou do que estavam acostumados. Tecnicamente, a expressão imunidade baixa é os médicos chamam de imunodeficiência que podem ser classificadas em dois tipos:


Primária: de origem genética;
Secundária: adquirida por outras condições, como infecção por HIV ou uso de medicamentos.


Quando suspeitar de imunidade baixa?


A suspeita de imunidade baixa deve ocorrer quando há um aumento da frequência de infecções, infecções com muita gravidade ou infecção por patogênicos atípicos, como meningite por tuberculose. Felizmente, a primeira situação é a mais comum, se você tem ficado doente com frequência, é importante procurar um médico para a correta avaliação. 


Diagnóstico 


A investigação inclui uma boa história clínica seguida de exames laboratoriais e a depender do caso, exames de imagem. Em relação aos exames de sangue, é procurado medir, por exemplo, quantidade total de anticorpos de cada tipo que o paciente produz ou mesmo se ele produz anticorpos específicos contra determinado agente infeccioso, a busca é bem minuciosa, detalhada e bem específica. 


Quando encontrada alguma alteração verdadeira, como a redução dos níveis eis de anticorpos, por exemplo, às vezes o paciente precisa repor aquele anticorpo que está em baixa quantidade. Isso significa que o tratamento é altamente para a causa que foi encontrada, desde que seja confirmada. 


O que fazer?


Como existem muitas causas, para cada problema tem um tratamento específico. Por sorte, a maioria dos pacientes que procura o médico por conta de imunidade baixa, possui o sistema imunológico normal e necessita de pequenos ajustes como praticar exercícios físicos regulares, ter uma dieta variada e balanceada contendo carboidratos, gorduras e proteínas sem exageros, ingerir frutas e legumes, não exagerar em doces e guloseimas e tomar bastante água. Uma rotina de sono reparadora, que permite que você realmente descanse para o dia seguinte, também é fundamental para manter uma boa imunidade. 


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube. 

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06/07/2024 00:07h

Nesse episódio o cardiologista, Bruno Mioto, fala sobre os benefícios do café para nossa saúde.

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Não é à toa que escolhemos o café que consumimos logo ao acordar, ele ativa o córtex cerebral facilitando os processos de memória, atenção e aprendizado. Apesar disso, ainda existe grande desconhecimento por parte da população sobre os efeitos do consumo de café na saúde humana. 


O café, depois da água, é a bebida mais consumida no mundo e a principal fonte de ingestão de cafeína em adultos. Seus efeitos biológicos podem ser substâncias que não se limitam à ação da cafeína.


Pesquisas nos últimos anos informaram que o café é uma das principais fontes de antioxidantes na dieta e seu consumo diário pode ser bom para saúde. Do ponto de vista cardiovascular, o consumo de café pode reduzir o risco de diabetes tipo 2 e hipertensão, além de outras condições associadas ao risco cardiovascular como obesidade e depressão. Com relação ao colesterol e triglicerídeos, os efeitos do café podem variar dependendo de como a bebida é preparada, isso porque o café apresenta algumas substâncias que podem elevar o colesterol, entretanto essas mesmas substâncias são, em boa parte, retidas pelo filtro. 


Independentemente disso, uma quantidade crescente de dados sugere que o consumo habitual de cafeína  de duas a três xícaras de café ou é neutro ou reduz uma variedade de desfechos cardiovasculares adversos, incluindo infarto, insuficiência cardíaca e AVC. 


Além disso, grandes estudos epidemiológicos sugerem que os consumidores regulares possuem riscos reduzidos de morte por causas cardiovasculares, principalmente infarto e AVC. Os benefícios também incluem proteção contra doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, melhora do controle da asma e menor risco de alguma doença gastrointestinal, como pedras na vesícula e doenças do fígado. Porém, é importante reforçar que a maioria dos dados sobre os efeitos do café na saúde humana, baseia-se em estudos observacionais e faltam estudos mais estruturados para termos mais certeza desses efeitos. 


No entanto, é preciso consumir com cautela, já que seu alto índice de cafeína pode piorar outras condições como ansiedade, insônia dentre outros.


Para mais informações,  assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube. 

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04/07/2024 16:00h

Neste episódio Gabriela Boufelli de Freitas, mastologista, fala sobre prevenção do câncer de mama

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O câncer de mama é um problema grave e muito frequente, estima-se que 1 em cada 8 mulheres vai ter que lidar com o câncer ao longo da vida, só no Brasil, mais de 60 mil mulheres são diagnosticadas com a doença todo ano. 

 

Existem dois tipos de prevenção que devem ser feitas para o câncer de mama: prevenção primária e secundária.

  • Prevenção primária: Tem o objetivo de evitar o desenvolvimento da doença;
  • Prevenção secundária: Tem o objetivo de orientar sobre como fazer o diagnóstico precoce.

 

Quanto mais cedo o diagnóstico da doença for feito, menor a necessidade de tratamentos complexos e principalmente, maior a chance de cura. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, toda mulher com mais de 40 anos deve fazer a mamografia todo ano, sempre que possível. 

 

Como é feita a mamografia?

A mamografia é um raio X específico da mama, para ter melhor avaliação do conteúdo da mesma, ela precisa ser comprimida. Geralmente a paciente fica em pé, com as mamas apoiadas em um placa, então são comprimidas, uma por vez, para a realização da imagem. Com o exame é possível identificar microcalcificações suspeitas, nódulos, assimetrias, distorções, etc., todas características que podem sugerir a presença do câncer de mama. 

 

Para a classificação das lesões de mama, é utilizada uma padronização chamada birads, ela é super importante na orientação de qual deve ser o próximo passo no tratamento. 

  • Birads 1 e 2: são para exames normais ou achados benignos;
  • Birads 3: alterações provavelmente benignas, essas pacientes devem realizar o próximo controle em seis meses para avaliar a estabilidade do que foi achado;
  • Birads 4: alteração suspeita, esta deve ser complementada com a biópsia, a chance de ser câncer é muito variável, entre 2 a 95%, ou seja, não se pode deixar de realizar a biópsia, mas pode não ser câncer; 
  • Birads 5: alteração com alta suspeita para câncer de mama, também precisa ser feita a biópsia;
  • Birads 0: exame inconclusivo, precisa ser complementado pois não conseguiu concluir se está tudo bem ou se há alguma lesão. A complementação pode ser feita com uma nova mamografia, ultrassom e até ressonância.

 

Se você fez a mamografia e não teve alteração nenhuma, mesmo assim deve realizar o exame no ano seguinte, pois o câncer ainda pode aparecer nesse espaço de tempo, por isso é recomendado o exame anual. Apenas em duas situações isso deve ser diferente, na primeira é se você apresentar os seguintes sintomas:

  • Uma das mamas começou a ficar maior do que a outra;
  • Uma papila, que é o bico do peito, que era pra fora, entrou;
  • A pele da mama apresenta uma mancha vermelha, uma área mais espessa;
  • Ao apalpar a mama percebeu a presença de um nódulo, caroço ou até mesmo um área mais retraída ou afundada;
  • O aparecimento de um caroço na axila que não melhora com o passar do tempo.

 

Nessas situações, você deve procurar o médico o quanto antes, esses sintomas podem estar associados ao câncer e é fundamental não perder tempo.  A segunda situação são os casos especiais, em que se deve fazer a mamografia antes dos 40 anos, que são mulheres com alto risco para o câncer de mama:

  • Mulheres com antecedentes familiar com diagnóstico, dependendo da idade em que o familiar apresentou o câncer, pode ser indicado iniciar o exame antes dos 40 anos;
  • Quando é encontrado um nódulo na mama;
  • Pacientes que realizaram a biópsia mamária com resultados com células atípicas.

 

O que fazer para evitar o câncer de mama?

A medicina não conhece ao certo a causa do câncer de mama, mas sabe-se que ao seguir algumas práticas e realizar o diagnóstico precoce, a taxa de prevenção e de cura aumentam. Para isso, é essencial ter uma alimentação saudável, fazer exercícios físicos, manter as consultas em dia e realizar exames de mamografia regularmente.

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube

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Dr. Ajuda
29/06/2024 00:07h

Neste episódio a ginecologista, Cristina Anton, explica sobre o câncer de vagina

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O câncer de vagina é um tumor que não costuma apresentar sintomas no começo da doença. No entanto, o sangramento fora do período menstrual é o sinal mais associado a este tipo de câncer. Também é comum o sangramento após relações sexuais ou após a menopausa. Pode haver secreção vaginal parecendo um sangue aguado.


Entre os sintomas que podem indicar câncer de vagina estão: dor para urinar, obstipação, dor pélvica ou massa palpável na vagina. Saiba que quando os sintomas aparecerem, o câncer já está em estágio avançado.


Fatores de risco


Já os fatores de risco para a doença são: 

  • Infecção pelo HPV;
  • Uso de dietilestilbestrol pela mãe da paciente durante a gravidez, que era um remédio usado para prevenção de abortos.


Diagnóstico


Geralmente, a suspeita do câncer de vagina é vista pelo médico durante o exame físico ginecológico. O médico vai colocar um aparelho chamado espéculo no canal vaginal e vai visualizar se existe alguma lesão, ele pode colher também o Papanicolau, que serve para o rastreamento do câncer do colo do útero, mas na coleta podem vir algumas células vaginais também. Se houver alguma suspeita, deve-se realizar a colposcopia, que é um exame onde se olha o colo e a vagina com uma lente de aumento e se usa alguns produtos para se identificar áreas alteradas, e se houver algo suspeito, será realizada a biópsia.


Câncer de vagina é igual ao câncer de colo de útero?


Não! Mas estão tão próximos que às vezes se confundem. O colo do útero é a porção final do útero, por onde sai a menstruação e fica no fundo da vagina. A vagina é um tubo muscular que conecta o final do útero com a parte externa da genitália.


O câncer de colo de útero está entre os tumores mais comuns entre as mulheres, ele pode crescer e progredir, se espalhando pela vagina, chamado de câncer de colo de útero invadindo a vagina. Essa situação é diferente do câncer de vagina primário, ou seja, aquele que foi originado na vagina. O câncer de vagina e o de colo de útero podem ter os mesmo sintomas, fatores de risco e a prevenção semelhantes.


Tratamento


O tratamento vai depender muito da localização dos tumores e se tem o comprometimento de outros órgãos. O tratamento pode envolver:

  • Cirurgia;
  • Quimioterapia;
  • Radioterapia.

Se o diagnóstico ocorrer nas fases iniciais da doença, as taxas de sucesso são bem altas. Já nas fases mais avançadas, o tratamento tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa, daí a importância do diagnóstico precoce e da prevenção.


Prevenção


A vacina da HPV previne que você tenha a infecção pelo vírus HPV, e com isso diminui a chance de ter o câncer de vagina e de colo. No SUS, a vacina está disponível para crianças de 9 a 14 anos de idade e de 9 a 45 anos para pessoas imunossuprimidas, aquela com HIV/AIDS, transplantadas e pacientes com câncer. Pacientes entre 9 e 45 anos que foram vítimas de violência sexual, também podem receber essa vacina pelo SUS. na rede privada a vacinação pode ser feita e abrange um maior número de HPV.


Vacine-se contra o HPV e levem seus filhos para também serem vacinados. Não fumar também ajuda a  diminuir o risco. Usar preservativo diminui o risco de infecção, mas não impede totalmente a contaminação pelo vírus. Qualquer contato íntimo com a região genital pode transmitir o vírus e nem sempre a camisinha fornece a proteção completa.


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22/06/2024 00:07h

Neste episódio o cardiologista, Bruno Mioto, explica o que é a crise hipertensiva

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A crise hipertensiva ocorre quando a pressão arterial sistólica (o valor mais alto) se encontra igual ou superior a 180 mmHg. Além disso, ela também é diagnosticada quando a pressão diastólica (o valor mais baixo) é igual ou superior a 120 mmHg.


É importante saber que os pacientes hipertensos podem apresentar crises hipertensivas, que são episódios de elevação abrupta da pressão arterial muito acima dos valores habituais. Crises não controladas podem causar danos irreversíveis de forma relativamente rápida, como lesões no coração, rins, cérebro e olhos. Esses casos são considerados emergências se, além dos valores elevados, a pessoa apresentar alguns dos sintomas seguintes:

 

  • Dor no peito;
  • Falta de ar;
  • Sonolência;
  • Confusão mental.


Diante desses sintomas, é crucial buscar ajuda em um pronto-socorro imediatamente, pois trata-se de uma emergência hipertensiva, requer hospitalização imediata. O pico elevado de pressão arterial pode causar lesões nos órgãos, tornando o tratamento imediato essencial para prevenir complicações graves. Se esse não for o seu caso, mas você está suspeitando de uma crise hipertensiva, os principais sinais e sintomas indicativos de pressão são:

 

  • Tontura;
  • Visão embaçada;
  • Dor na nuca.


As principais causas da crise hipertensiva incluem:

 

  • Não tomar a medicação corretamente;
  • Mudança na dieta, especialmente aumento do consumo de sal;
  • Troca de medicamentos aos quais a pessoa estava habituada;
  • Uso de medicamentos que elevam a pressão arterial;
  • Surgimento ou agravamento de doenças nos rins;
  • Uso de álcool e drogas.


É fundamental que os pacientes hipertensos estejam cientes desses fatores e adotem medidas preventivas, como seguir corretamente o tratamento prescrito, manter uma dieta equilibrada, evitar o excesso de sal, comunicar qualquer alteração nos medicamentos ao médico e evitar o consumo excessivo de álcool e drogas ilícitas.
 

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

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15/06/2024 03:00h

Neste episódio a pediatra, Adriana Pestana, fala sobre a convulsão em crianças

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Se você presenciar uma criança convulsionando, é essencial manter a calma e seguir algumas dicas:

  • Coloque a criança em local seguro: após identificar a convulsão, posicione a criança em um local seguro, afastada de objetos que possam causar ferimentos;
  • Proteja a cabeça: tente proteger a cabeça da criança usando uma almofada ou peça de roupa para evitar lesões durante a crise. Não tente segurá-la ou abraçá-la durante o episódio;
  • Posição de lado: coloque a criança de lado ou incline sua cabeça para o lado para prevenir a aspiração de vômito ou saliva;
  • Evite obstruir a boca: não coloque nada na boca da criança, incluindo as mãos, para segurar a língua. Se possível, conte o tempo da convulsão;
  • Aguarde o término da crise: espere a crise convulsiva passar. Em seguida, leve a criança ao pronto-socorro para avaliação médica;
  • Chame ajuda profissional em casos prolongados: se a convulsão durar mais de 5 minutos, chame a emergência imediatamente.


É possível que a criança tenha experimentado uma convulsão febril, comum entre 6 meses e 5 anos. Geralmente, esse tipo de convulsão não prejudica a saúde, ocorrendo no início da febre e não se repetindo na maioria das vezes. No entanto, uma avaliação médica é sempre aconselhável para garantir o bem-estar da criança.


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Dr. Ajuda
14/06/2024 00:07h

Neste episódio o cardiologista, Bruno Mioto, fala sobre Miocardite

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A miocardite é caracterizada pela inflamação do músculo do coração, conhecido como miocárdio, que é responsável pela contração para bombear o sangue. Esse trabalho complexo do miocárdio de ejetar adequadamente o sangue oxigenado para o organismo é fundamental para a nutrição dos nossos órgãos e tecidos.


O sintoma mais comum é a dor no peito, frequentemente acompanhada por febre em alguns casos. Raramente, pacientes relatam sintomas adicionais, incluindo arritmias, falta de ar, inchaço nas pernas e, em casos extremos, pode ocorrer a morte.


Causas e associações


A miocardite geralmente surge após infecções, principalmente quadros virais e gripais. Infecções cardíacas, como febre reumática e doença de Chagas, também podem desencadear a condição. Notavelmente, vírus, incluindo a Covid-19, são frequentemente associados a casos de miocardite. A miocardite também pode ocorrer por conta de doenças autoimunes, em que o nosso sistema de defesa passa a atacar o próprio corpo.


Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico da miocardite é baseado na história clínica detalhada, exame físico e pode ser complementado por exames de imagem, como ecocardiograma, ressonância nuclear magnética e cintilografia também podem ser usados para avaliar a forma e o funcionamento do órgão.


Já o tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas, reduzir a inflamação e tratar quaisquer danos causados ao coração. Pode envolver medicamentos para controlar a inflamação e monitoramento cuidadoso para garantir a recuperação adequada.


É fundamental que qualquer pessoa que suspeite de miocardite ou apresente sintomas cardíacos consulte um profissional de saúde para avaliação precisa e orientação adequada ao seu caso específico.


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Dr. Ajuda
03/06/2024 03:00h

Neste episódio a nutricionista, Tânia Rodrigues, fala sobre dieta para pacientes com problemas no fígado

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A doença hepática pode ser causada por excesso de gordura no fígado, álcool, hepatites, tumores, doenças autoimunes, dentre outras. Nos casos mais graves, o funcionamento do fígado fica comprometido, definindo o quadro chamado de insuficiência hepática. Existem diversas medidas para controlar e aliviar os sintomas, e como já é de se imaginar, a alimentação tem um papel fundamental nesse processo.


Abaixo estão alguns pontos importantes a serem consideradas:

  • Evite jejum prolongado: é essencial não ficar longos períodos em jejum. Fracionar as refeições ao longo do dia ajuda a manter um fornecimento constante de nutrientes ao fígado;
  • Consuma fontes de proteína saudáveis: inclua em sua dieta uma variedade de alimentos ricos em proteínas, como feijão, lentilha, peixes, ovos, leite e derivados;
  • Adicione Ômega-3: alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), sementes de linhaça e chia;
  • Promova um hábito intestinal saudável: o funcionamento regular do intestino é importante para evitar a sobrecarga do fígado;
  • Incremente o consumo de frutas, legumes e verduras e vegetais: são ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais que apoiam a função hepática saudável e ajudam a proteger o fígado contra danos;
  • Restrição de sal e água em caso de inchaço : se houver retenção de líquidos devido à doença hepática, é provável que haja restrição de sal e água na dieta. Siga as orientações do seu médico ou nutricionista para controlar o edema de forma adequada.


Ao adotar essas práticas alimentares saudáveis e equilibradas, você estará fornecendo ao seu fígado os nutrientes necessários para manter sua função ótima e promover a saúde geral do corpo.


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Dr. Ajuda
01/06/2024 00:07h

Neste episódio o cirurgião dentista, Vagner Ortega, compartilha as principais causas de perda de dentes

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Você se imaginou sem algum dente? Como seria para mastigar, sorrir ou conversar? Ficar sem um ou mais dentes prejudica a fala, a autoestima, dificulta na hora de comer e também afeta o relacionamento social. Mas apesar do medo de perder os dentes, poucas pessoas realmente sabem se estão correndo risco de perder os dentes.


A perda de dentes é um dos principais problemas de saúde no Brasil. Diversos fatores podem levar à perda dentária, como: 


Cárie dentária 


Você sente dor nos dentes com coisas geladas ou doces? Esse é um dos principais sintomas da cárie, um dos principais causadores da perda de dentes. No começo a dor é leve a moderada e só aparece com a ingestão dos alimentos indicados, mas à medida que a doença vai progredindo, a dor vai ficando mais intensa e constante. O dente atingido pela cárie vai se dissolvendo pela ação das bactérias e isso vai fragilizando a estrutura do dente, facilitando a fratura, o que leva a perda do dente. Muitas vezes o dente pode não fraturar, mas é necessário fazer a remoção para eliminar o quadro de infecção. 


Gengivite


A sua gengiva sangra? O dente está mole? O sangramento gengival é um sinal de gengivite, uma inflamação da gengiva e é fácil de detectar quando você escovar os dentes ou passar fio dental, ao normal o sangramento no fio dental ou escova. Quando essa inflamação evolui, passa a ser chamada de periodontite, que é sinal de que as bactérias atingiram o osso que sustenta o dente, com o dente perdendo a suspensão, acaba ficando mole e caso não trate, esse dente pode ser perdido. 


Fratura


Outra causa para a perda de dentes é a fratura. O dente pode fraturar por diversos motivos, num acidente ou ao morder um alimento duro. Se a fratura for muito extensa o dente pode não ter salvação, sem formas de se restaurar e daí a necessidade de extração. 


Bruxismo 


Possuo dificuldade de abrir a boca ao acordar? Possui cansaço nos músculos da face? Notou que seus dentes estão ficando mais curtos? Provavelmente você tem bruxismo, que é o hábito involuntário de apertar ou ranger os dentes, isso acontece de forma inconsciente durante o sono ou até mesmo durante o dia. A força que exercemos ao ranger os dentes é tão grande que se de repente você tem um dente com alguma restauração, um canal tratado ou uma cárie, podendo fraturar e levar à perda do dente.


É essencial destacar que grande parte dos problemas dentários são silenciosos e difíceis de perceber, então é importante manter uma higienização adequada, estar atento aos sintomas mencionados e procurar o dentista regularmente. 


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Dr. Ajuda
30/05/2024 01:00h

Neste episódio a neurologista pediatra, Patrícia Gushiken Takahashi, fala sobre deficiência intelectual

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A deficiência intelectual é caracterizada com um dos transtornos do neurodesenvolvimento, assim como o transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e transtorno de aprendizagem. Esses transtornos são condições que a criança manifesta desde muita nova, muitas vezes antes mesmo da entrada na escola e podem aparecer em conjunto na mesma pessoa. 


Dentre as principais características da deficiência intelectual está a função intelectual mais baixa, ou mais conhecida como quociente de inteligência ou qi baixo, que seria entre 50 e 69 nos casos leves, entre 35 e 49 nos moderado, 20 e 34 nos casos graves e abaixo de 20 nos profundos. Mas isso por si só não é o parâmetro adequado, sendo melhor classificar os pacientes de acordo com sua funcionalidade, ou seja, a capacidade de se comunicar, como são suas habilidades sociais e como se dá seus cuidados pessoais, para que se identifique quais ajudas e apoios necessitam para desenvolver as atividades habituais.

Sintomas 


Entre os sintomas dessa condição estão:

  • Aquisição lenta de novos conhecimentos e habilidades;
  • Dificuldade de aprender a ler e escrever, fazer contas, resolver problemas abstratos e realizar atividades do seu dia a dia;
  • Comportamento imaturo para a idade, isso pode ser visto como brincadeiras compatíveis com crianças de faixa etária mais baixa;
  • São mais imaturos em comparação à crianças de mesma idade e não tem o mesmo controle comportamental e emocional;
  • Habilidades limitadas de autocuidado, como tomar banho, comer de forma independente, organizar seus pertences.

 

Todos têm em maior ou menor grau esses problemas, nos quadros leves, nem sempre essas características ficam evidentes, normalmente se identifica na fase escolar e pré-escolar, quando se percebe a dificuldade de ler, escrever, fazer contas e acompanhar os colegas de classe.


Causas


Há várias causas para a deficiência intelectual, que pode ser dividida em três períodos, sendo pré-natal, perinatal ou pós-natal. As causas pré-natais que acontecem no período da gravidez ocorrem por alterações e síndromes genéticas, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, efeitos de medicações que podem levar a malformações no feto, doenças crônicas não controladas, doenças infecciosas adquiridas durante a gestação e desnutrição.


Já as causas perinatais acontecem desde o trabalho de parto até 30 dias após o nascimento, temos a prematuridade, baixo peso ao nascer e icterícia grave. As pós-natais que acontecem 30 dias após o nascimento até a adolescência, temos a desnutrição, falta de estimulação, infecções graves, intoxicações e acidentes.


Diagnóstico e tratamento


É necessária uma avaliação multidisciplinar, envolvendo profissionais como psicólogos, assistentes sociais, médicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, além de exames clínicos, de imagens e laboratoriais.


O diagnóstico é fundamental para auxiliar em como pode ser feito a reabilitação, entender mecanismos pelos quais a criança pode aprender. Através da junção de terapias individualizadas como psicoterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, orientação médica que pode ser do médico pediatra do desenvolvimento, neuropediatra ou psiquiatra infantil. A participação ativa da criança e da família é possível construir um plano terapêutico para estimular os aprendizados que são importantes para o núcleo familiar.


Para esse tratamento, o ideal é procurar equipes que já estão habituadas com esse problema, tanto no setor público quanto no privado. Pelo SUS você deve procurar os postos de saúde da sua região ou os Centros de Assistência Psicossocial (CAPS).


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

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