blog

22/06/2024 00:07h

Neste episódio o cardiologista, Bruno Mioto, explica o que é a crise hipertensiva

Baixar áudioBaixar áudio

A crise hipertensiva ocorre quando a pressão arterial sistólica (o valor mais alto) se encontra igual ou superior a 180 mmHg. Além disso, ela também é diagnosticada quando a pressão diastólica (o valor mais baixo) é igual ou superior a 120 mmHg.


É importante saber que os pacientes hipertensos podem apresentar crises hipertensivas, que são episódios de elevação abrupta da pressão arterial muito acima dos valores habituais. Crises não controladas podem causar danos irreversíveis de forma relativamente rápida, como lesões no coração, rins, cérebro e olhos. Esses casos são considerados emergências se, além dos valores elevados, a pessoa apresentar alguns dos sintomas seguintes:

 

  • Dor no peito;
  • Falta de ar;
  • Sonolência;
  • Confusão mental.


Diante desses sintomas, é crucial buscar ajuda em um pronto-socorro imediatamente, pois trata-se de uma emergência hipertensiva, requer hospitalização imediata. O pico elevado de pressão arterial pode causar lesões nos órgãos, tornando o tratamento imediato essencial para prevenir complicações graves. Se esse não for o seu caso, mas você está suspeitando de uma crise hipertensiva, os principais sinais e sintomas indicativos de pressão são:

 

  • Tontura;
  • Visão embaçada;
  • Dor na nuca.


As principais causas da crise hipertensiva incluem:

 

  • Não tomar a medicação corretamente;
  • Mudança na dieta, especialmente aumento do consumo de sal;
  • Troca de medicamentos aos quais a pessoa estava habituada;
  • Uso de medicamentos que elevam a pressão arterial;
  • Surgimento ou agravamento de doenças nos rins;
  • Uso de álcool e drogas.


É fundamental que os pacientes hipertensos estejam cientes desses fatores e adotem medidas preventivas, como seguir corretamente o tratamento prescrito, manter uma dieta equilibrada, evitar o excesso de sal, comunicar qualquer alteração nos medicamentos ao médico e evitar o consumo excessivo de álcool e drogas ilícitas.
 

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
15/06/2024 03:00h

Neste episódio a pediatra, Adriana Pestana, fala sobre a convulsão em crianças

Baixar áudio

Se você presenciar uma criança convulsionando, é essencial manter a calma e seguir algumas dicas:

  • Coloque a criança em local seguro: após identificar a convulsão, posicione a criança em um local seguro, afastada de objetos que possam causar ferimentos;
  • Proteja a cabeça: tente proteger a cabeça da criança usando uma almofada ou peça de roupa para evitar lesões durante a crise. Não tente segurá-la ou abraçá-la durante o episódio;
  • Posição de lado: coloque a criança de lado ou incline sua cabeça para o lado para prevenir a aspiração de vômito ou saliva;
  • Evite obstruir a boca: não coloque nada na boca da criança, incluindo as mãos, para segurar a língua. Se possível, conte o tempo da convulsão;
  • Aguarde o término da crise: espere a crise convulsiva passar. Em seguida, leve a criança ao pronto-socorro para avaliação médica;
  • Chame ajuda profissional em casos prolongados: se a convulsão durar mais de 5 minutos, chame a emergência imediatamente.


É possível que a criança tenha experimentado uma convulsão febril, comum entre 6 meses e 5 anos. Geralmente, esse tipo de convulsão não prejudica a saúde, ocorrendo no início da febre e não se repetindo na maioria das vezes. No entanto, uma avaliação médica é sempre aconselhável para garantir o bem-estar da criança.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
14/06/2024 00:07h

Neste episódio o cardiologista, Bruno Mioto, fala sobre Miocardite

Baixar áudio

A miocardite é caracterizada pela inflamação do músculo do coração, conhecido como miocárdio, que é responsável pela contração para bombear o sangue. Esse trabalho complexo do miocárdio de ejetar adequadamente o sangue oxigenado para o organismo é fundamental para a nutrição dos nossos órgãos e tecidos.


O sintoma mais comum é a dor no peito, frequentemente acompanhada por febre em alguns casos. Raramente, pacientes relatam sintomas adicionais, incluindo arritmias, falta de ar, inchaço nas pernas e, em casos extremos, pode ocorrer a morte.


Causas e associações


A miocardite geralmente surge após infecções, principalmente quadros virais e gripais. Infecções cardíacas, como febre reumática e doença de Chagas, também podem desencadear a condição. Notavelmente, vírus, incluindo a Covid-19, são frequentemente associados a casos de miocardite. A miocardite também pode ocorrer por conta de doenças autoimunes, em que o nosso sistema de defesa passa a atacar o próprio corpo.


Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico da miocardite é baseado na história clínica detalhada, exame físico e pode ser complementado por exames de imagem, como ecocardiograma, ressonância nuclear magnética e cintilografia também podem ser usados para avaliar a forma e o funcionamento do órgão.


Já o tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas, reduzir a inflamação e tratar quaisquer danos causados ao coração. Pode envolver medicamentos para controlar a inflamação e monitoramento cuidadoso para garantir a recuperação adequada.


É fundamental que qualquer pessoa que suspeite de miocardite ou apresente sintomas cardíacos consulte um profissional de saúde para avaliação precisa e orientação adequada ao seu caso específico.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
03/06/2024 03:00h

Neste episódio a nutricionista, Tânia Rodrigues, fala sobre dieta para pacientes com problemas no fígado

Baixar áudio

A doença hepática pode ser causada por excesso de gordura no fígado, álcool, hepatites, tumores, doenças autoimunes, dentre outras. Nos casos mais graves, o funcionamento do fígado fica comprometido, definindo o quadro chamado de insuficiência hepática. Existem diversas medidas para controlar e aliviar os sintomas, e como já é de se imaginar, a alimentação tem um papel fundamental nesse processo.


Abaixo estão alguns pontos importantes a serem consideradas:

  • Evite jejum prolongado: é essencial não ficar longos períodos em jejum. Fracionar as refeições ao longo do dia ajuda a manter um fornecimento constante de nutrientes ao fígado;
  • Consuma fontes de proteína saudáveis: inclua em sua dieta uma variedade de alimentos ricos em proteínas, como feijão, lentilha, peixes, ovos, leite e derivados;
  • Adicione Ômega-3: alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), sementes de linhaça e chia;
  • Promova um hábito intestinal saudável: o funcionamento regular do intestino é importante para evitar a sobrecarga do fígado;
  • Incremente o consumo de frutas, legumes e verduras e vegetais: são ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais que apoiam a função hepática saudável e ajudam a proteger o fígado contra danos;
  • Restrição de sal e água em caso de inchaço : se houver retenção de líquidos devido à doença hepática, é provável que haja restrição de sal e água na dieta. Siga as orientações do seu médico ou nutricionista para controlar o edema de forma adequada.


Ao adotar essas práticas alimentares saudáveis e equilibradas, você estará fornecendo ao seu fígado os nutrientes necessários para manter sua função ótima e promover a saúde geral do corpo.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
01/06/2024 00:07h

Neste episódio o cirurgião dentista, Vagner Ortega, compartilha as principais causas de perda de dentes

Baixar áudio

Você se imaginou sem algum dente? Como seria para mastigar, sorrir ou conversar? Ficar sem um ou mais dentes prejudica a fala, a autoestima, dificulta na hora de comer e também afeta o relacionamento social. Mas apesar do medo de perder os dentes, poucas pessoas realmente sabem se estão correndo risco de perder os dentes.


A perda de dentes é um dos principais problemas de saúde no Brasil. Diversos fatores podem levar à perda dentária, como: 


Cárie dentária 


Você sente dor nos dentes com coisas geladas ou doces? Esse é um dos principais sintomas da cárie, um dos principais causadores da perda de dentes. No começo a dor é leve a moderada e só aparece com a ingestão dos alimentos indicados, mas à medida que a doença vai progredindo, a dor vai ficando mais intensa e constante. O dente atingido pela cárie vai se dissolvendo pela ação das bactérias e isso vai fragilizando a estrutura do dente, facilitando a fratura, o que leva a perda do dente. Muitas vezes o dente pode não fraturar, mas é necessário fazer a remoção para eliminar o quadro de infecção. 


Gengivite


A sua gengiva sangra? O dente está mole? O sangramento gengival é um sinal de gengivite, uma inflamação da gengiva e é fácil de detectar quando você escovar os dentes ou passar fio dental, ao normal o sangramento no fio dental ou escova. Quando essa inflamação evolui, passa a ser chamada de periodontite, que é sinal de que as bactérias atingiram o osso que sustenta o dente, com o dente perdendo a suspensão, acaba ficando mole e caso não trate, esse dente pode ser perdido. 


Fratura


Outra causa para a perda de dentes é a fratura. O dente pode fraturar por diversos motivos, num acidente ou ao morder um alimento duro. Se a fratura for muito extensa o dente pode não ter salvação, sem formas de se restaurar e daí a necessidade de extração. 


Bruxismo 


Possuo dificuldade de abrir a boca ao acordar? Possui cansaço nos músculos da face? Notou que seus dentes estão ficando mais curtos? Provavelmente você tem bruxismo, que é o hábito involuntário de apertar ou ranger os dentes, isso acontece de forma inconsciente durante o sono ou até mesmo durante o dia. A força que exercemos ao ranger os dentes é tão grande que se de repente você tem um dente com alguma restauração, um canal tratado ou uma cárie, podendo fraturar e levar à perda do dente.


É essencial destacar que grande parte dos problemas dentários são silenciosos e difíceis de perceber, então é importante manter uma higienização adequada, estar atento aos sintomas mencionados e procurar o dentista regularmente. 


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube. 

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
30/05/2024 01:00h

Neste episódio a neurologista pediatra, Patrícia Gushiken Takahashi, fala sobre deficiência intelectual

Baixar áudioBaixar áudioBaixar áudio

A deficiência intelectual é caracterizada com um dos transtornos do neurodesenvolvimento, assim como o transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e transtorno de aprendizagem. Esses transtornos são condições que a criança manifesta desde muita nova, muitas vezes antes mesmo da entrada na escola e podem aparecer em conjunto na mesma pessoa. 


Dentre as principais características da deficiência intelectual está a função intelectual mais baixa, ou mais conhecida como quociente de inteligência ou qi baixo, que seria entre 50 e 69 nos casos leves, entre 35 e 49 nos moderado, 20 e 34 nos casos graves e abaixo de 20 nos profundos. Mas isso por si só não é o parâmetro adequado, sendo melhor classificar os pacientes de acordo com sua funcionalidade, ou seja, a capacidade de se comunicar, como são suas habilidades sociais e como se dá seus cuidados pessoais, para que se identifique quais ajudas e apoios necessitam para desenvolver as atividades habituais.

Sintomas 


Entre os sintomas dessa condição estão:

  • Aquisição lenta de novos conhecimentos e habilidades;
  • Dificuldade de aprender a ler e escrever, fazer contas, resolver problemas abstratos e realizar atividades do seu dia a dia;
  • Comportamento imaturo para a idade, isso pode ser visto como brincadeiras compatíveis com crianças de faixa etária mais baixa;
  • São mais imaturos em comparação à crianças de mesma idade e não tem o mesmo controle comportamental e emocional;
  • Habilidades limitadas de autocuidado, como tomar banho, comer de forma independente, organizar seus pertences.

 

Todos têm em maior ou menor grau esses problemas, nos quadros leves, nem sempre essas características ficam evidentes, normalmente se identifica na fase escolar e pré-escolar, quando se percebe a dificuldade de ler, escrever, fazer contas e acompanhar os colegas de classe.


Causas


Há várias causas para a deficiência intelectual, que pode ser dividida em três períodos, sendo pré-natal, perinatal ou pós-natal. As causas pré-natais que acontecem no período da gravidez ocorrem por alterações e síndromes genéticas, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, efeitos de medicações que podem levar a malformações no feto, doenças crônicas não controladas, doenças infecciosas adquiridas durante a gestação e desnutrição.


Já as causas perinatais acontecem desde o trabalho de parto até 30 dias após o nascimento, temos a prematuridade, baixo peso ao nascer e icterícia grave. As pós-natais que acontecem 30 dias após o nascimento até a adolescência, temos a desnutrição, falta de estimulação, infecções graves, intoxicações e acidentes.


Diagnóstico e tratamento


É necessária uma avaliação multidisciplinar, envolvendo profissionais como psicólogos, assistentes sociais, médicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, além de exames clínicos, de imagens e laboratoriais.


O diagnóstico é fundamental para auxiliar em como pode ser feito a reabilitação, entender mecanismos pelos quais a criança pode aprender. Através da junção de terapias individualizadas como psicoterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, orientação médica que pode ser do médico pediatra do desenvolvimento, neuropediatra ou psiquiatra infantil. A participação ativa da criança e da família é possível construir um plano terapêutico para estimular os aprendizados que são importantes para o núcleo familiar.


Para esse tratamento, o ideal é procurar equipes que já estão habituadas com esse problema, tanto no setor público quanto no privado. Pelo SUS você deve procurar os postos de saúde da sua região ou os Centros de Assistência Psicossocial (CAPS).


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
25/05/2024 00:07h

Neste episódio o cirurgião Vascular, Manoel Lobato fala sobre a má circulação nas pernas causada por obstrução arterial

Baixar áudio

As dores nas pernas são ocorrências comuns e podem se tornar mais frequentes com o avançar da idade. Uma situação específica que muitas pessoas enfrentam é conhecida como claudicação intermitente, caracterizada pela dificuldade de caminhar ou realizar exercícios, que melhora com o repouso. Isso ocorre devido à má circulação nas pernas, especialmente nas artérias responsáveis por levar o sangue para essa região.


A obstrução arterial consiste no estreitamento das artérias, ou seja, o cano que leva o sangue e o oxigênio para o corpo, vai aos poucos sendo entupido até o momento em que totalmente obstruído. O resultado disso é que as células e tecidos que dependem do sangue dessa artéria que está com problema, começam a ter menos sangue, nutrientes e oxigênio e passam a sofrer com os sintomas, que vai depender da artéria afetada. A obstrução arterial pode acontecer em qualquer artéria do corpo. 


Principais sintomas 


O primeiro sintoma da obstrução das artérias dos membros inferiores é justamente a dor para caminhar, a chamada claudicação intermitente, geralmente ela começa alguns minutos após o início da caminhada. É semelhante a uma câimbras na panturrilha que começa após algumas dezenas de metros caminhados e piora progressivamente, até que a pessoa precise parar de caminhar. Alguns minutos após a parada, a pessoa sente um alívio da dor e consegue caminhar novamente. Isso acontece porque ao sair do repouso os músculos necessitam de mais nutrientes, oxigênio e precisam então de mais sangue. Como as artérias que levam este sangue estão obstruídas, elas não conseguem levar a quantidade necessária de sangue para aquele músculo aí vem a dor. 


A pele fica mais seca e descamativa, o membro pode ficar mais gelado que o normal e à medida que o problema evolui, a artéria vai ficando cada vez mais fechada e a dor passa a ocorrer até mesmo durante o repouso, sem fazer exercício algum.


No estágio final, o sangue não chega no tecido e começa a morrer, então surgem feridas que normalmente ocorrem nas extremidades do corpo, como nos dedos e no pé. Pode ainda surgir necrose e gangrena do membro, que é quando uma ferida com necrose evolui para infecção. Como você deve imaginar, não devemos esperar chegar nessa fase para procurar o médico.


Fatores de risco 


O mecanismo principal responsável pela obstrução arterial é a aterosclerose, que consiste em um processo de formação de placas ricas em colesterol, cálcio e células inflamatórias na parede das artérias. Isso acontece em praticamente todos os adultos, alguns mais e outros menos, mas sabemos que quem tem determinados problemas de saúde terá maior risco de formação dessas placas. Segue os sete principais fatores de risco:

  • Diabetes;
  • Tabagismo;
  • Hipertensão arterial; 
  • Colesterol alto;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo; 
  • Casos na família; 
  • Idade avançada.


Diagnóstico 


Para realizar o diagnóstico do problema, é levado em conta as queixas do paciente e o exame físico, irá avaliar a pele, temperatura da pele e principalmente o pulso. Quando a circulação é normal, é possível sentir os pulsos nas artérias das pernas, atrás dos joelhos ou mesmo nos pés, quem tem problemas de obstrução nas artérias das pernas, deixam de ter um ou mais pulsos nas artérias das pernas ou no pé. Nos casos suspeitos, exames como ultrassom com doppler podem confirmar o diagnóstico. 


Tratamento 

  • O primeiro passo é tratar dos fatores de risco;
  • Se o paciente fuma, é essencial parar de fumar. Além disso, o controle da pressão arterial, diabetes e do colesterol podem parar a evolução da doença; 
  • Perder peso e uma dieta balanceada também são muito importantes;
  • A prática de exercícios físicos, principalmente a caminhada e musculação para as pernas, podem estimular a formação de novos vasos arteriais que vão criar caminhos paralelos para que o sangue possa reverter a situação da doença. 


Nos casos mais graves em que essas medidas não são suficientes para controlar a doença e feridas nos pés e nas pernas acabam aparecendo, é necessário a realização de procedimentos cirúrgicos para desobstruir a circulação e existem dois tipos de cirurgias nesses casos:

 

  1. Endovascular: popularmente conhecida como a desobstrução dos vasos por um cateterismo ou angioplastia. Nessa técnica, é utilizado uma espécie de balão para abrir a circulação por dentro dos vasos;
  2. Ponte de veia safena nas artérias dos membros inferiores: essa cirurgia é mais trabalhosa e mais demorada que a endovascular, por isso é a segunda opção no tratamento das obstruções arteriais. 


Quando as cirurgias para restauração da circulação arterial dos membros inferiores não tem sucesso, a falta de circulação acaba provocando uma piora da ferida nas pernas com piora da dor e muitas vezes, a amputação dos membros, acaba sendo indicada como a última opção para salvar a vida do paciente, já que essas feridas podem evoluir como uma infecção muito grave.


É importante estar atento aos sintomas e procurar orientação médica para investigar a causa e buscar o tratamento adequado.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
21/05/2024 00:26h

Neste episódio, o clínico geral Rodrigo Antônio Brandão Neto, dá dicas do que fazer ao encontrar alguém com suspeita de parada cardíaca

Baixar áudio

Ao se deparar com uma suspeita de parada cardíaca, a primeira coisa é confirmar se este realmente é o caso. Para isso, toque na vítima como se estivesse chamando, geralmente, de uma a três vezes já é necessário, se não houver resposta, você vai presumir que é o caso de parada cardíaca.


Essa situação não é fácil de se reconhecer, e é fundamental não perder tempo. Então, após a verificação, ligue para o serviço de emergência e peça ajuda. Nenhuma outra medida tem mais impacto do que pedir ajuda. Você pode ligar para o número 192 que corresponde ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ou para o 193 que é o número dos Bombeiros. 


Para que a massagem cardíaca seja realizada de forma eficiente, é preciso que a pessoa esteja deitada sobre uma superfície rígida e você vai começar com a compressão na altura do osso externo, estrutura óssea no centro do tórax, mais ou menos na altura dos mamilos, e vai realizar numa velocidade de 100 compressões por minuto. Não tente fazer tudo sozinho, peça ajuda de alguém para revezar a cada dois minutos. 


Atenção: Não é recomendado que leigos tentem realizar respiração boca a boca, essa medida possui pouco impacto e você ainda tem o risco de adquirir alguma doença infecciosa.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
18/05/2024 00:07h

Neste episódio a infectologista, Fernanda Justo Descio Bozola, fala sobre as vacinas da dengue

Baixar áudio

Atualmente, existem duas opções de vacina para dengue aprovadas pela Anvisa no Brasil. A Dengvaxia, da Sanofi, e a Qdenga, da empresa chamada Takeda. Ambas são feitas com o vírus da dengue atenuada e previnem a infecção e principalmente a internação e as formas graves da dengue.


Qual vacina tomar?


A primeira informação que se deve saber é se você já pegou dengue alguma vez na vida. A vacina Dengvaxia é indicada apenas para quem já teve dengue e quem consegue comprovar por meio do exame de sangue chamado sorologia. Já a Qdenga pode ser dada em todas as pessoas, mesmo quem nunca teve dengue.


Outro ponto importante é sobre a idade: a Dengvaxia é indicada para pessoas entre 6 e 45 anos. Já a QDenga é indicada para pessoas entre 4 e 60 anos. Essas idades indicam que os estudos foram feitos com pessoas nessa faixa etária.


Contraindicações


As principais contraindicações são: 

  • Alergia grave a algum dos componentes da vacina;
  • Gestantes;
  • Mulheres que estão amamentando;
  • Imunodeficiência;
  • Portadores do vírus do HIV;
  • No caso da vacina denguevaxia, é contraindicada para pessoas que nunca tiveram dengue.


Efeitos colaterais


Os efeitos adversos mais comuns são:

  • Dor no local da injeção;
  • Dor de cabeça;
  • Cansaço;
  • Dor muscular;
  • Febre.


A denguevax possui um esquema de três doses num intervalo de seis meses e a qdenga possui duas doses num intervalo de três meses. A vacinação é eficaz após 10 dias da última dose do esquema.


Outras formas de prevenir a dengue:

 

  • O uso de repelentes;
  • Roupas compridas para proteção individual;
  • Não deixar água parada para evitar a proliferação do mosquito.

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
12/05/2024 00:07h

Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica sobre o teste do quadril

Baixar áudio

Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado em diversos aspectos, são analisados desde os itens mais simples como a estatura, peso, tamanho da circunferência da cabeça e também itens mais complexos como os reflexos neurológicos, a força muscular, a reação a estímulos, entre outros para saber se está tudo bem com o bebê.


Para tornar essa avaliação mais completa e segura, existem os chamados testes de triagem neonatal. Esses testes compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis condições de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável para a criança. 


Os testes de triagem funcionam como uma espécie de filtro, onde é possível separar as pessoas que certamente não possuem uma doença das pessoas que eventualmente podem ter algum problema e que merecem uma atenção especial. O teste de triagem geralmente é um teste mais simples e mais acessível que um teste confirmatório, o que torna possível realizar o teste em um número maior de pessoas.


O teste do quadril, como todos os outros, é realizado no bebê ainda na maternidade e é de extrema importância. Seu principal objetivo é detectar a displasia do desenvolvimento do quadril, uma condição que indica uma alteração no encaixe entre a cabeça do fêmur com o acetábulo, que pode atingir entre 3 a 5 bebês, a cada 1000 nascidos vivos. Sendo mais frequentes em crianças nascidas por parto pélvico, ou parto normal.


O exame é simples, rápido e indolor, para realizar o teste o pediatra coloca o bebê deitado e realiza movimentos suaves na perninha para verificar se há sinal de instabilidade da articulação ou desalinhamento. Caso sejam identificadas alterações, o bebê poderá ser encaminhado para uma ultrassonografia do quadril.


É importante destacar que o diagnóstico precoce possibilita o início de tratamentos não invasivos, como o uso de um suspensório, que ajudará a garantir que o desenvolvimento do quadril ocorra de forma saudável.


Os testes de triagem neonatal englobam muitos pontos importantes na saúde do bebês, e que geralmente são obrigatórios por lei para todas as maternidades brasileiras, porém representam apenas uma pequena parte de tudo o que precisa ser avaliado em um bebê nas primeiras horas de vida e são a demonstração de que a prevenção de doenças deve estar presente desde o início da vida.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto