Índice de Confiança de Serviços (ICS)

Sondagem divulgada nesta quarta-feira (29) expôs piora das expectativas para os próximos meses

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado nesta quarta-feira (29) pelo FGV IBRE, caiu 0,6 pontos em maio, chegando a 94,2, sua segunda queda consecutiva. No último mês, a queda do ICS refletiu a piora das expectativas para os próximos meses.

Segundo Stéfano Pacini, economista especialista do FGV IBRE, o momento atual não é o pior, pois os empresários têm compreendido que a situação dos negócios está melhor do que poderiam imaginar, apesar de que observa-se bastante cautela em relação ao futuro.

“A gente viu que a melhora na situação atual foi espalhada entre os principais setores, principalmente serviços prestados às famílias, e em compensação, no futuro fica para todos os setores um momento de cautela, com uma piora no índice de expectativas, que é composto por uma previsão de demanda e também sobre um outro indicador que é a percepção do empresário sobre os negócios dele daqui a seis meses”, explica.

Conforme as médias móveis trimestrais apontadas no relatório, o índice ficou estável. Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 3,1 pontos, chegando a 91,3 pontos percentuais. Por sua vez, o Índice de Situação Atual (ISAS) avançou 1,9 pontos, chegando a 97,3 pontos percentuais. 

Os dois indicadores que compõem o ISA-S também avançaram: o volume de demanda atual subiu 2,3 pontos, batendo 97,7 pontos, e a situação atual dos negócios melhorou 1,6 pontos, chegando a 96,9 pontos.

De acordo com a sondagem divulgada, no contexto das expectativas o recuo do IE-S foi resultado da piora de ambos os indicadores que o compõem: a demanda prevista para os próximos três meses, que recuou 2,9 pontos, chegando a 91,6 pontos percentuais; e a tendência dos negócios nos próximos seis meses, que caiu 3,4 pontos, batendo 91,1 pontos percentuais — o menor nível desde dezembro de 2023.  

 


 

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A confiança de serviços recua pela segunda vez consecutiva

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,5 ponto em setembro, para 97,0 pontos. 

Esta é a segunda queda consecutiva. Porém, em médias móveis trimestrais, o índice se mantém em estabilidade. 

Segundo especialistas da Fundação Getúlio Vargas, a FGV, o resultado desse mês pode ser compreendido como uma acomodação do setor, depois de uma trajetória de cinco altas consecutivas observadas. 

Porém, há desafios para os próximos meses pois o setor apresenta resiliência com relação às suas expectativas. 

Em setembro, a retração do ICS foi influenciada exclusivamente pela piora das perspectivas em relação aos próximos meses: o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 1,6 ponto, para 94,7 pontos. 

Todos os indicadores que compõem este indicador caíram, como a demanda prevista e a tendência de negócios para os próximos três meses. 

Já o componente de situação atual avançou, influenciado pela alta do indicador de situação atual de negócios e estabilidade do volume de demanda atual. 

Pode-se dizer que apesar das quedas consecutivas, o fim do terceiro trimestre reforça a recuperação na confiança dos empresários do setor de serviços.

As informações são do Instituto Brasileiro de Economia, IBRE FGV. 
 

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Indicador alcançou maior patamar desde outubro de 2022, mostra FGV Ibre

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE subiu pelo quinto mês seguido e atingiu 98 pontos, o maior patamar desde outubro de 2022. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,9 ponto.

Segundo especialistas, a confiança de serviços segue a trajetória favorável iniciada em março. A evolução dos últimos meses sugere que o pior momento do setor teria ficado para trás, mas ainda é preciso cautela. A continuidade da trajetória positiva depende da manutenção de um ambiente macroeconômico favorável, com inflação baixa, expectativa de redução de juros e melhoria da confiança dos consumidores.

A melhoria do índice em julho foi influenciada principalmente pelas expectativas. Porém, a percepção sobre a situação atual da economia também subiu. O Índice de Expectativas avançou para 96,6 pontos e o Índice de Situação Atual se encontra em 99,5 pontos. Para ambos, este é o maior nível desde outubro de 2022. 

Os meses atuais registraram aceleração da confiança de serviços. Tanto indicadores do cenário presente quanto de futuro melhoraram. Porém, vale destacar que há alguma preocupação com relação à continuidade da fase de melhoria do ambiente. 
 

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30/05/2023 21:00h

Índice de Confiança de Serviços (ICS) sobe pelo terceiro mês seguido, mas em menor magnitude do que nos meses anteriores. Em médias móveis trimestrais, o Índice também sobe.

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE subiu pelo terceiro mês seguido, mas em menor magnitude do que nos meses anteriores: 0,5 ponto em maio, para 92,9 pontos, maior nível desde novembro do ano passado (93,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,3 pontos.

Segundo especialistas, ainda que o índice tenha aumentado em maio, a tendência do índice tem sido de desaceleração nos últimos dois meses. O resultado de maio foi influenciado pela melhora das expectativas. Porém, houve piora da percepção sobre a situação atual e pequena oscilação na demanda. Há resiliência do segmento de serviços prestados às famílias. Para os próximos meses, há redução do pessimismo, relacionado a uma perspectiva de melhora do cenário econômico. 

A melhora de expectativas se reflete no Índice de Expectativas (IS), que subiu 2,5 pontos e atingiu maior patamar desde outubro de 2022, com 98,2 pontos. Também, contribui para este resultado o crescimento de 3,3 pontos do indicador de demanda e alta da tendência de negócios.  

Já Índice de SItuação Atual (ISA), que também compõe o ICS e avalia a situação presente da economia, em vez da futura, recuou 1,4 pontos. No presente, os agentes econômicos tem piora da avaliação sobre a situação de negócios, em contraposição à expectativa, que permanece positiva. 

Vale ressaltar que os últimos resultados positivos da confiança de serviços fazem com que o índice, em médias móveis trimestrais, registrasse recuperação. Essa melhora é percebida em quase todas as principais atividades do setor, com exceção dos segmentos de informação e comunicação. O segmento que mais se destacou foi o de serviços profissionais, que avançou tanto no presente, quanto no futuro próximo. 

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