Poliomielite

07/06/2024 18:00h

Brasil voltou a ter alto risco de reintrodução da doença em decorrência da queda na cobertura vacinal nos últimos anos. Unidades de saúde estarão abertas em diversos municípios para vacinar crianças de zero a menores de cinco anos contra a paralisia infantil

Baixar áudio

Unidades básicas de saúde de todo o país participam do "Dia D" da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, neste sábado (8). O Ministério da Saúde quer vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo, composto por cerca de 13 milhões de crianças com menos de cinco anos. 

O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) do Ministério da Saúde, Eder Gatti, lembra que o Brasil não registra casos da poliomielite há 35 anos, mas que o vírus causador da doença continua circulando em outros países. Daí a importância de profissionais de saúde, pais e responsáveis se envolverem na campanha que está em curso. 

"A poliomielite é uma doença que, por décadas, causou paralisia e morte em muitas crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação", recomenda. 

A nível global, a poliomielite ainda é uma endemia no Afeganistão e no Paquistão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1º de janeiro e 23 de abril deste ano, 13 casos de paralisia infantil causados pelo poliovírus selvagem foram registrados nesses dois países, sendo seis no primeiro e sete no segundo. Em um mundo globalizado, o fato de a doença não ter sido erradicada em outras nações é uma ameaça mesmo para países onde não há ocorrências da pólio há décadas, caso do Brasil. 

Poliomielite: campanha deste ano se tornou fundamental

A mobilização deste ano ganhou ainda mais importância por dois motivos. O primeiro deles é o alerta da Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC) que, no ano passado, classificou o Brasil como de alto risco para a reintrodução do poliovírus — causador da paralisia infantil. 

Além disso, a partir do segundo semestre de 2024, as duas doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP) serão substituídas por uma dose da Vacina Inativada Poliomielite (VIP). A recomendação vigente é de que as crianças recebam três doses da VIP ainda no primeiro ano de vida, aos dois, quatro e seis meses de idade. Aos 15 meses, devem tomar o primeiro reforço oral (gotinha) e, aos quatro anos, o segundo. 

Com a mudança, as crianças que completarem as três primeiras doses precisarão apenas de uma dose de reforço, aos 15 meses de idade. A segunda dose de reforço, que hoje é aplicada aos quatro anos, não será mais necessária. A transição das gotinhas para a vacina intramuscular visa maior eficácia do esquema vacinal. 

Poliomielite: estados e municípios se mobilizam 

Embora tenham autonomia para se mobilizar em outras datas, estados e municípios pretendem participar do Dia D neste sábado. No Ceará — que começou a campanha antecipadamente —, as doses estarão disponíveis em mais de 2,5 mil salas de vacinação, de acordo com a Secretaria da Saúde estadual. 

Além do Ceará, o Distrito Federal e os estados de Goiás, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Tocantins, Amapá, Roraima, São Paulo e Santa Catarina confirmaram ações de vacinação ao longo do dia.  

Municípios de outros estados também vão participar do dia D: Curitiba e Ji-Paraná (PR); Vila Velha e Barra de São Francisco (ES); Rio de Janeiro e São Gonçalo (RJ); Betim e Uberlândia (MG); Rondonópolis (MT); Naviraí e São Gabriel do Oeste (MS); Porto Velho (RO); Teresina (PI); Timon (MA); Itabuna e Teixeira de Freitas (BA); e Natal (RN). 

Sem alcançar a meta de imunização de 95% desde 2017, Santa Catarina vai se mobilizar para vacinar o maior número possível de crianças. A cobertura, no entanto, vem aumentando nos últimos anos. Chegou a 90% em 2023. A expectativa é de aumentar o patamar de protegidos este ano. 

No estado de São Paulo, a cobertura foi de 85% no ano passado, mas as autoridades de saúde locais esperam atingir a meta ideal este ano. No estado, municípios como Presidente Prudente confirmaram a mobilização. Na cidade, todas as 29 salas de vacinação estarão abertas das 8h às 14h. 

Sergipe também prepara ações para conscientizar a sociedade sobre a importância da vacinação contra a paralisia infantil. Gerente de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES-SE), Ilani Paulina da Silva diz que a campanha é primordial para evitar a volta da pólio ao Brasil.  

"É muito importante essa movimentação nos estados e nos municípios para que a gente esteja vacinando contra a poliomielite, na turma da vacina oral, as crianças de um a menores de cinco anos, porque vai dar uma proteção mais efetiva de mucosa contra o poliovírus selvagem. E as menores de um ano devem estar fazendo a verificação da caderneta vacinal para ver se estão com o esquema da VIP em dia. Assim, a gente vai conseguir fazer essa transição para vacina intramuscular de uma forma mais tranquila. Então, esse momento é extremamente importante e até histórico para o Brasil", afirma. 

Moradora de Samambaia Sul, no Distrito Federal, Letícia Luz, mãe de um bebê que tem cinco meses de idade, diz que o esquema vacinal do filho está completo, o que inclui as duas primeiras doses contra o vírus da pólio. 

Ela destaca a importância de proteger as crianças dos efeitos perversos da paralisia infantil. "A gente tem que proteger os pequenos. Não vale a pena arriscar a saúde deles, ainda mais por ser algo que está disponível gratuitamente para todos e que é definitivamente comprovado que resolve, até porque já tem 35 anos que não tem um caso", aponta. 

Poliomielite: cobertura vacinal 

Nos últimos anos, as coberturas vacinais contra a poliomielite no Brasil registraram quedas sucessivas. O ideal é que 95% do público-alvo seja imunizado, mas desde 2015 o país não atinge esse percentual. 

Em 2016, a cobertura caiu para menos de 85%, chegando a 84% em 2019. Em 2020 — ano da pandemia da Covid-19 —, foi de 76%, enquanto em 2021, ficou em 69%. Em 2022, o cenário teve sensível melhora, com a cobertura alcançando cerca de 77% das crianças. De acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde, em 2023 chegou a 84%

Segundo a pasta, a cobertura este ano está em 85%. A campanha nacional começou em 27 de maio e vai até 14 de junho, mas o órgão esclarece que as unidades de saúde continuam aplicando a vacina durante o ano todo. 

Poliomielite: o que é

É uma doença contagiosa causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos. A transmissão ocorre por meio de contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes. Nos casos graves, pode levar à paralisia dos membros inferiores. 

Poliomielite: causas


De acordo com o Ministério da Saúde, a falta de saneamento básico, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus, causador da paralisia infantil. Ao infectar a medula e o cérebro, o vírus causa sequelas motoras que não têm cura. 

Poliomielite: consequências

Entre as sequelas da doença estão dores nas articulações, crescimento diferente ou paralisia de uma das pernas, osteoporose, dificuldade de falar, atrofia muscular e hipersensibilidade ao toque. 

Poliomielite: tratamento

Embora não tenham cura, as sequelas motoras podem ser aliviadas por meio de fisioterapia e exercícios que ajudam a fortalecer os músculos prejudicados, tratamentos que também ajudam na postura corporal, aumentando a qualidade de vida. O uso de remédios para aliviar as dores musculares e articulares pode ser indicado. 

Poliomielite: sintomas

Eles variam de acordo com cada caso clínico. Alguns pacientes não apresentam sintomas, enquanto em outros há manifestações neurológicas mais graves, aponta o Ministério da Saúde. A maioria das pessoas infectadas não fica doente ou manifesta sintomas, embora o poliovírus possa causar paralisia e até mesmo a morte. 

Confira quais os sintomas mais frequentes: 


•    Febre
•    Mal-estar
•    Dor de cabeça
•    Dor de garganta 
•    Dor no copo
•    Vômito
•    Diarreia
•    Constipação
•    Espasmos
•    Rigidez na nuca
•    Meningite 

Nos casos em que há paralisia, os infectados apresentam repentina deficiência motora — acompanhada de febre —, assimetria na musculatura dos membros, em especial dos inferiores, flacidez muscular, sensibilidade conservada, e persistência de paralisia residual depois de 60 após o início da doença. 

Poliomielite: diagnóstico

De acordo com as autoridades de saúde, o médico deve suspeitar de poliomielite sempre que menores de 15 anos apresentarem paralisia flácida de surgimento agudo, com diminuição ou abolição de reflexos tendinosos. Os exames de cultura e a eletromiografia podem ajudar na identificação da doença. O diagnóstico ocorre por meio da detecção de poliovírus nas fezes. 

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude. 
 

Copiar textoCopiar o texto
28/10/2023 10:15h

Em 2022, a cobertura vacinal contra a poliomielite no Paraná para crianças menores de 1 ano foi de 80,75%, enquanto em 2021 esse percentual foi de 84,12%

Baixar áudio

Em 2022, a cobertura vacinal contra a poliomielite no Paraná para crianças menores de 1 ano era de 80,75%. Em 2021, esse percentual era de 84,12% e em 2023, os dados parciais mostram uma melhoria, com uma cobertura de 92,61%. Porém, a meta do Ministério da Saúde é atingir uma cobertura de 95% nesse grupo-alvo. Os dados são do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Segundo a pediatra Natália Bastos, a poliomielite —  mais conhecida como paralisia infantil —, é uma doença causada pelo poliovírus e é notória por seu impacto no sistema nervoso central, podendo levar à paralisia dos membros e até mesmo à morte.

“Ela é transmitida por um vírus que entra em contato de pessoa para pessoa através da saliva, os perdigotos, que são  micro gotículas de saliva. Também pelas nossas fezes. Então tudo que está contaminado com a saliva, com as nossas fezes e teve contato com outra pessoa, pode estar transmitindo também”, explica

Sintomas mais frequentes

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas mais frequentes são:

  • Mal-estar;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta e no corpo;
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Prisão de ventre;
  • Espasmos;
  • Rigidez na nuca;
  • Meningite.

Com o objetivo de conscientizar gestores de saúde e a população sobre a importância de controlar essa doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o dia 24 de outubro como o "Dia Mundial de Combate à Poliomielite".

No Paraná, a Secretaria Estadual da Saúde anuncia que  mantém vigilância constante devido ao risco de reintrodução do vírus causador da poliomielite. Embora não haja registros de casos há mais de 30 anos, a pediatra ressalta a importância de manter a vacinação em dia para que a doença não volte.

Veja Mais:

Paraná: municípios em situação de emergência receberão aporte de R$ 1,6 milhão
 

Copiar textoCopiar o texto
01/11/2022 20:00h

Em evento realizado na manhã desta terça-feira (1º), pasta divulgou cronograma de ação para evitar que o vírus retorne ao Brasil, já que América Latina está no mapa de alto risco para transmissão da doença. Último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba

Baixar áudio

O Ministério da Saúde lançou na manhã desta terça-feira (1º) o Plano Nacional de Resposta a Evento de Detecção de Poliovírus e Surto de Poliomielite. A ação da pasta se trata de uma medida preventiva, já que os países da América Latina se encontram no mapa de alto risco para o surto da doença.

O cenário mundial para o vírus preocupa autoridades brasileiras, pois o país não conseguiu chegar à meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio neste ano, que era de 95%. Apenas pouco mais de 60% das crianças de até 5 anos foram vacinadas.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, entre as atividades prioritárias do plano está a investigação de eventos ou surtos da pólio, a vacinação, a comunicação sobre a doença para a população e a capacitação de profissionais de saúde. 

“A gente vê que a nossa meta de 95% de cobertura vacinal vem caindo de maneira bastante relevante. Por isso, nós estamos aqui reunidos por esta causa, que é não permitir que nossas crianças venham a sofrer com a poliomielite”, afirmou Arnaldo Medeiros.

O cronograma do plano prevê que a capacitação dos profissionais da saúde ocorra no primeiro semestre de 2023 e que as medidas de combate ao vírus da poliomielite também entrem em vigor na primeira metade do ano que vem.

Fake news

O secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, destacou a importância do combate às chamadas fake news no processo de conscientização da necessidade das vacinas.

“Tem uma coisa que tem que ser olhada bem de perto que se chama fake news. Tem gente fazendo movimento com compensação monetária na antivacina. Nós temos que enfrentar com ajuda do Ministério Público”, diz o secretário executivo do Conass.

Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou a importância do Brasil no combate ao vírus da paralisia infantil. O ministro destacou que o país é referência mundial na vacinação e que deve manter essa posição no contexto global.

“O Brasil é considerado uma potência de vacinação no mundo. Com as políticas públicas de vacinação, nós conseguimos, de maneira muito emblemática, erradicar a poliomielite no nosso país em 1989. E nós não queremos que ela volte.”, reitera Queiroga.

Copiar textoCopiar o texto
24/09/2022 15:49h

Durante ato de vacinação em Brasília, neste sábado (24), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga pediu apoio de pais e responsáveis de crianças menores de cinco anos, e de gestores, para aumentar a cobertura vacinal contra a pólio. Até o momento, 6 milhões de crianças foram imunizadas contra a doença em todo o país

Baixar áudioBaixar áudio

A poucos dias do fim da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação, a ser encerrada na próxima sexta-feira (30), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou pais e responsáveis de crianças para o que chamou de "cruzada" contra a doença que causa paralisia infantil.

A fala do ministro ocorre diante dos números de cobertura vacinal registrados até o momento. Segundo o ministério da Saúde, 6 milhões de crianças foram imunizadas contra a pólio em todo o país. Esse número representa cerca de 42% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de cinco anos de idade.

VEJA MAIS:

 

Queiroga fez a convocação neste sábado (24), durante ato de vacinação no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, em Brasília (DF). A ocasião também marcou as comemorações dos 32 anos do Sistema Único de Saúde (SUS).

 “Agora, temos um grande desafio: não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no Brasil. Temos 15 milhões de crianças para vacinar e vamos fazer uma grande cruzada para ampliar a cobertura vacinal para proteger as crianças do Brasil”, afirmou o ministro da Saúde.

Queiroga também convocou gestores estaduais, municipais e trabalhadores do SUS a se empenharem no trabalho de vacinação. “Precisamos trazer os pais e os avós para vacinar pelo menos 95% dessas crianças”, pediu. Vamos continuar furando a sola dos sapatos para vacinar cada uma das crianças do nosso Brasil”, finalizou. 

Os estados com as menores coberturas vacinais contra a pólio são Roraima (22,2%), Acre (22,9%), Rio de Janeiro (29,5%), Rondônia (34,5%), Pará (35,8%) e Goiás (38%). Os dados são do painel da campanha vacinação contra poliomielite, montado pelo ministério da Saúde, a partir das notificações feitas por estados e municípios.

Poliomielite

O último caso de infecção pelo poliovírus selvagem no Brasil foi em 1989. Esse vírus é o causador da Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e adultos e deixar importantes sequelas.

A doença pode causar desde sintomas leves, como um resfriado comum a problemas graves no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente em crianças com menos de cinco anos de idade e, em casos mais graves, pode levar a óbito. 

O país recebeu o certificado de eliminação de pólio em 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas da saúde. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70%, sendo que o ideal é que 95% das crianças menores de cinco anos estejam vacinadas.

SUS 

Um sistema “forte, universal, gratuito, justo, integral, solidário e social”. Assim foi celebrado o aniversário de 32 anos do SUS, durante o ato deste sábado, em Brasília. 

“O SUS inclui todos os brasileiros dentro de uma perspectiva de assistência à saúde universal, integral, igualitária e gratuita. Portanto, é um patrimônio de cada um dos mais de 210 milhões de brasileiros”, destacou Queiroga.

Além de gestores do ministério da Saúde, participaram da solenidade a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Maria Florêncio, e a médica costariquenha Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). “Comemoramos um SUS forte, que todos os dias está no lar das pessoas e que mostrou para o mundo e para nós das Américas ser o alicerce e solidário com os dez países que têm fronteira”, agradeceu Socorro Gross. “O SUS se renova todos os dias”, acrescentou. 

Regulamentado dois anos após a Constituição Federal de 1988 pela Lei nº 8.080, o Sistema Público de Saúde atua em todo o território nacional, promovendo serviços de prevenção, vacinação e controle das doenças, além de atuar na assistência farmacêutica, educação, promoção e gestão da Saúde.

Copiar textoCopiar o texto
16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Teresina e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

Baixar áudio

As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Teresina, são cerca de 7,2 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 44,8 mil crianças menores de cinco anos. 

A Dwan Mayara mora em Teresina e tem um filho de 6 anos. A analista administrativa conta que mantém a caderneta de vacinação do pequeno em dia. Para a mãe, essa é a melhor forma de protegê-lo de doenças que considera graves.

“É uma forma de proteger o meu filho das doenças. As vacinas salvam vidas. A criança, após ser vacinada, fica imune e reduz a probabilidade de pegar uma doença que possa causar até a morte.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

Copiar textoCopiar o texto
16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Aracaju e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

Baixar áudio

As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Aracaju, são mais de 14 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 32,4 mil crianças menores de cinco anos. De acordo com a prefeitura de Aracajú, a cobertura vacinal contra a poliomielite está em 38,52% para o público da campanha da poliomielite.

A Daniela mora em Aracaju e sabe bem a importância de vacinar sua filha, de 3 anos.

“Não adianta uma criança ser vacinada e a outra não, porque sabemos que a vacinação, quando está acima de 95%, conseguimos proteger cada vez mais as nossas crianças. Então, sou super a favor que os pais comecem a perceber a importância da vacinação, como sempre foi importante no Brasil, [para a prevenção] de doenças, sarampo, rubéola, catapora, poliomielite.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

Copiar textoCopiar o texto
16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado

Baixar áudio

As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Palmas, são mais de 3,2 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio é de cerca de 18,5 mil crianças menores de cinco anos. 

Moradora de Palmas, a Miriam conta que ainda se lembra das histórias contadas pelos pais, sobre o impacto da poliomielite e do sarampo. 

“Sempre ouvi meus pais comentarem sobre os maus e sobre mortes que aconteceram no passado, causadas pelo sarampo e também pela pólio. Então, sempre procurei vacinar meus filhos.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

Copiar textoCopiar o texto
16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Goiânia e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

Baixar áudio

As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Goiânia, são mais de 20 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 76,8 mil crianças menores de cinco anos. 

De acordo com a prefeitura de Goiânia, a cobertura vacinal contra a poliomielite está em 24,2% para o público da campanha contra a poliomielite. 

Exemplo a ser seguido por pais e responsáveis é o da Joice Kellen, que mora na capital. Ela mantém a caderneta de vacinação dos três filhos em dia. Para ela, a vacinação é um ato de amor. 

“Através da vacinação, conseguimos proteger contra várias doenças, doenças graves. Então, é muito importante que nós [pais] tenhamos essa responsabilidade. Que isso é um ato de amor, estamos protegendo nossas crianças.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.” 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

Copiar textoCopiar o texto
15/09/2022 04:15h

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Situação Vacinal de Crianças e Adolescentes menores de 15 anos de idade

Baixar áudioBaixar áudio

As Unidades Básicas de Saúde de todo o País estão mobilizadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente. Essa é também mais uma oportunidade de proteger crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade contra o sarampo - doença viral aguda grave, transmissível e altamente contagiosa que pode evoluir com complicações e óbito, chama atenção  gestores e profissionais de saúde.

No Brasil, entre janeiro e agosto de 2022, foram registrados mais de 2 mil casos suspeitos de Sarampo, desses, 44 foram confirmados. Destaca-se que em 2016, o país recebeu o certificado de “País livre do vírus do sarampo”. No entanto, em 2018, a doença foi reintroduzida levando à perda da referida certificação em 2019. 

Atenta à saúde dos dois filhos e preocupada com os casos de sarampo, a dona de casa paranaense Patrícia vai levar os pequenos ao posto de saúde para vacinar. A mãe conta que teve o cuidado em manter as cadernetas de vacinação dos pequenos em dia, mesmo durante a pandemia da Covid-19. 

E a Patrícia traz um recado para todos os pais e responsáveis:

“Vacinem! Vacinem, porque tem doenças que já estavam eliminadas no Brasil e que podem voltar. Então, tem que vacinar, sim! Para proteger tanto o seu filho como as outras crianças.”

Segundo a pediatra Natalia, o sarampo é uma doença de alta transmissibilidade. Diante disso, ela reforça a importância da vacinação. Não deixe de proteger seu filho!  

“[A tríplice viral] É uma vacina que está disponível em todos os postos de vacinação do SUS, de forma gratuita”.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro de 2022. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem doenças como poliomielite, rubéola, sarampo, caxumba, entre outras. Mantenha o calendário vacinal atualizado! 

A vacina tríplice viral previne contra o sarampo, rubéola e caxumba e está disponível nas, aproximadamente, 40 mil salas de vacina distribuídas em todo o país.

A tríplice viral encontra-se indicada com esquema de duas doses, sendo a primeira, com 12 meses, e a segunda, com 15 meses de idade. Para as pessoas que perderam a oportunidade de receber a vacina quando criança, são recomendas duas doses até os  29 anos de idade. Para pessoas com idade entre 30 e 59 anos, não vacinadas, recomenda-se uma dose da vacina. 

Saiba mais:

Copiar textoCopiar o texto
14/09/2022 04:15h

Contando com o apoio dos gestores e dos profissionais de saúde, o objetivo é proteger a população-alvo e aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de receber os imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação.

Baixar áudio

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, vai até o dia 30 de setembro. O esforço é para proteger as crianças e adolescentes  e aumentar a cobertura vacinal nestes grupos.

Essa estratégia da multivacinação foi implementada pelo Ministério da Saúde em 2012. Contando com o apoio dos gestores das três esferas de governo, bem como dos profissionais de saúde, a ação é realizada em um período de um pouco mais de um mês.

Para a pediatra Natalia, essa mobilização é essencial para lembrar aos pais e responsáveis a importância de manter a Caderneta de Vacinação de seus filhos em dia, mesmo depois de crescidos.

"Vamos fazer uma campanha, vamos chamar esse público que por algum motivo esquecem que as crianças crescem e têm que estar fazendo a vacinação de tétano, coqueluche, sarampo. Então, esse chamado para essas campanhas é para poder atualizar todas as situações vacinais e colocar todas essas crianças e adolescentes protegidas contra doenças Imunopreveníveis. E para não permitirmos o retorno, para o nosso meio, de doenças que foram eliminadas.”

O filho da Karina nasceu no período da pandemia de Covid-19. Como médica, ela sabe muito bem a importância das vacinas para o crescimento saudável da criança. Por isso, nunca deixou a caderneta de vacinação desatualizada.

“Isso é uma segurança para nós, pais, que sabemos que é importante ter o calendário de vacinação em dia. Acho de suma importância, pelo desenvolvimento saudável que a minha criança vai ter. E por saber que ela vai estar protegida, que vai ter anticorpos contra determinadas doenças.”

Durante esse período da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação.

Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.

A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Saiba mais:

Copiar textoCopiar o texto