Gripe

27/04/2024 00:02h

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) representa 57,8% dos casos recentes de SRAG com identificação de vírus respiratório

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O Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na quinta-feira (25), mostra o aumento de internações por infecções respiratórias em todo o país, principalmente em função do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

Apesar de indicar uma redução ou estabilidade em níveis relativamente baixos dependendo da região do país, a Covid-19 continua sendo a principal causa de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre os idosos.

O coordenador do Boletim Infogripe, Marcelo Gomes, destaca que entre as crianças de até dois anos, os casos de Covid-19 já são menos frequentes do que os causados pelo VSR. Esse vírus já responde por 57,8% do total de casos recentes de SRAG com identificação de vírus respiratório. 

“O Vírus Sincicial Respiratório interna principalmente crianças pequenas, embora também vemos em idosos um certo volume associado para internações por conta do VSR. Também observamos o risco de virar óbito em idoso, um fator importante”, aponta.

Prevenção

Gomes alerta para a relevância da vacinação, especialmente agora que a campanha contra a influenza A, o vírus da gripe, está em andamento.

Caroline Andrade, pediatra do Hospital Santa Helena de Brasília, da Rede D’Or, explica que a prevenção do VSR é semelhante às adotadas para evitar a Covid-19.

“Evitar lugares fechados e aglomerados, enviar crianças com sintomas gripais para escolas ou creches até resolução do quadro, evitar contato dessas crianças com adultos com síndrome gripal e a higienização correta das mãos e superfícies”, informa.

Aumento de SRAG

De acordo com o Boletim Infogripe, 23 estados apresentam crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento da síndrome, sendo elas:

  • Aracaju (SE)
  • Belém (PA)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Plano piloto e arredores de Brasília (DF)
  • Campo Grande (MS)
  • Curitiba (PR)
  • Florianópolis (SC)
  • Fortaleza (CE)
  • Goiânia (GO)
  • João Pessoa (PB)
  • Macapá (AP)
  • Maceió (AL)
  • Manaus (AM)
  • Natal (RN)
  • Porto Alegre (RS)
  • Porto Velho (RO)
  • Recife (PE)
  • Rio Branco (AC)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Salvador (BA)
  • São Paulo (SP)

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20/04/2024 00:03h

Especialista alerta a população para a campanha de vacinação contra gripe como uma forma de evitar a doença

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Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continuam aumentando no Brasil, principalmente devido ao vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A — o vírus da gripe; aponta o Boletim InfoGripe Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (18). Segundo as informações, os casos de Covid-19 continuam em declínio, com alguns estados mantendo uma estabilidade em níveis reduzidos.

Além disso, as mortes relacionadas à SRAG continuam mais altas entre os idosos, com a predominância da Covid-19 neste grupo etário. No entanto, o panorama é diferente para crianças de até dois anos de idade. O aumento da circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) tem ocasionado um crescimento expressivo na mortalidade por SRAG nesse grupo, ultrapassando os casos associados à Covid-19 nas últimas oito semanas epidemiológicas. 

Caroline Andrade, pediatra do Hospital Santa Helena de Brasília, da Rede D’Or, explica que o VSR  é um vírus respiratório comum, que geralmente causa sintomas semelhantes ao resfriado.

“Ele é responsável por infecção respiratória em todas as faixas etárias, porém ele é mais comum e pode ser mais grave em bebês e crianças. A população que tem maior chance de desenvolver a forma grave são os recém-nascidos prematuros, as crianças menores de 6 meses e os menores de dois anos que tem associado a alguma comorbidade,” informa.

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Prevenção

O coordenador do Boletim InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca que a campanha da vacina contra gripe é uma das formas de combater a morte por SRAG, decorrente da influenza A. “O foco é diminuir o risco de agravamento de um resfriado que pode acabar desencadeando uma internação — e até eventualmente, uma morte. Então a vacina da gripe é simplesmente fundamental”, aponta.

Gomes também destaca que aqueles que apresentarem sintomas de infecções respiratórias devem buscar atendimento médico, especialmente grupos de risco. Outras recomendações são fazer repouso, isolamento e utilizar “boas” máscaras.

Aumento de SRAG

Entre as capitais brasileiras, 19 mostram indícios de aumento de SRAG. São elas:

  • Aracaju (SE), 
  • Belém (PA),
  • Belo Horizonte (MG),
  • Plano Piloto e arredores de Brasília (DF),
  • Campo Grande (MS),
  • Cuiabá (MT), 
  • Curitiba (PR),
  • Florianópolis (SC),
  • Fortaleza (CE),
  • João Pessoa (PB),
  • Macapá (AP),
  • Manaus (AM),
  • Palmas (TO),
  • Recife (PE),
  • Rio Branco (AC),
  • Rio de Janeiro (RJ),
  • Salvador (BA),
  • São Luís (MA),
  • São Paulo (SP).
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06/04/2024 00:05h

O cenário é puxado por reduções de casos no Centro-Sul do país, assim como pela interrupção ou queda do crescimento em alguns estados das regiões Norte e Nordeste

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O Brasil registrou uma sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O cenário é puxado por reduções de casos no Centro-Sul do país, assim como pela interrupção ou queda do crescimento em alguns estados das regiões Norte e Nordeste. As informações constam no Boletim InfoGripe, divulgado na última quinta-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

De acordo com o levantamento, a incidência de SRAG por Covid-19 apresenta um impacto mais significativo em crianças até dois anos de idade — e na população a partir de 65 anos. Já em relação à mortalidade, a taxa tem se mantido mais elevada entre os idosos, com amplo predomínio de Covid-19. 

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Ainda segundo o estudo, houve um aumento  da circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), o que tem provocado um salto na incidência de SRAG nas crianças, superando o quadro relacionado à Covid-19 nessa faixa etária. Diante desse cenário, o coordenador do Boletim InfoGripe, Marcelo Gomes, reforça a importância da recente aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da vacina da Pfizer em gestantes para proteger os bebês contra o VSR. 

Na avaliação do especialista, o imunizante contribui para a redução de internações, que têm um impacto considerável em crianças até dois anos. “Por que nas gestantes? Justamente pata proteger nossos bebês, que fazem parte do grupo no qual se observa o maior impacto de internações por conta desses vírus. Esperamos que isso possa se incorporar na nossa rotina, porque isso, sem dúvida nenhuma, pode ser um grande diferencial daqui para frente", pontua. 

Situação regional 

A pesquisa divulgada pela Fiocruz revela, ainda, que 13 unidades da federação registraram crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. São eles: 

  • Acre
  • Alagoas
  • Amazonas 
  • Bahia 
  • Distrito Federal 
  • Espírito Santo 
  • Maranhão 
  • Paraíba 
  • Pernambuco 
  • Rio Grande do Norte 
  • Rio Grande do Sul 
  • Rondônia 
  • Santa Catarina 

Quanto aos casos de SRAG por Covid-19, há uma sinalização de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em relação aos outros vírus, o registro é de alta nas SRAG por influenza A (gripe) e VSR em alguns estados do Nordeste, Sudeste e Sul; e início de redução nos positivos para rinovírus na maioria dos estados brasileiros.

No que diz respeito às capitais, 16  delas apresentam indícios de crescimento nos casos de SRAG: 

  • Brasília (DF) 
  • Campo Grande (MS) 
  • Florianópolis (SC) 
  • Fortaleza (CE) 
  • Goiânia (GO) 
  • João Pessoa (PB) 
  • Macapá (AP) 
  • Maceió (AL) 
  • Manaus (AM) 
  • Natal (RN) 
  • Palmas (TO) 
  • Porto Alegre (RS) 
  • Recife (PE) 
  • Rio Branco (AC)
  • Salvador (BA) 
  • Vitória (ES)
     
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16/03/2024 00:02h

De acordo com a Fiocruz, 24 unidades da federação registraram indícios de aumento de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, nos últimos seis meses

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O avanço de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ocorre na maior parte do país, em todas as faixas etárias, de acordo com o Boletim InfoGripe, divulgado nessa quinta-feira (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

De acordo com a entidade, o cenário parte da circulação de “diversos tipos de vírus”, presentes no país. Entre eles, os principais são Sars-CoV-2 (Covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

De acordo com o levantamento, os casos de SRAG por Covid-19 apresentaram um salto nos estados do Centro-Sul. No entanto, em estados como Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo houve desaceleração do crescimento de casos em idosos, nas últimas semanas. 

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Por outro lado, a quantidade de casos de SRAG por influenza A (gripe)  registrou um avanço em estados do Nordeste. No que diz respeito ao Sudeste e ao Sul brasileiros, os casos ocorrem em combinação com o aumento por Covid-19. Já acerca de ocorrências relacionadas ao VSR, percebe-se crescimento em estados de todas as regiões do país.

Diante desse quadro, o pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) Marcelo Gomes recomenda que, ao perceber qualquer sintoma, os cuidados sejam redobrados. 

“Está com um quadro que parece um resfriado, uma gripe ou Covid-19, faça repouso, fique em casa para fazer o isolamento e a recuperação. Busque o atendimento médico adequado para saber o que se tem  —e fazer o acompanhamento específico, especialmente se for grupo de risco. Se precisar sair, não puder fazer o isolamento por algum motivo, use uma boa máscara”, orienta. 

Impacto nas crianças 

Na última semana, o boletim apontou que a SRAG ainda impacta crianças de até dois anos de idade, tendo como principal agente desse crescimento de casos o vírus sincicial respiratório. Quanto ao vírus influenza, ele tem provocado um aumento de ocorrências de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. A incidência de SRAG por Covid-19, por sua vez, mantém maior impacto nas crianças pequenas e em pessoas com idade a partir de 65 anos. 

Situação nos estados e nas capitais

De acordo com a Fiocruz, 24 unidades da federação registraram indícios de aumento de SRAG na tendência de longo prazo — ou seja, nos últimos seis meses. São eles:

  • Alagoas
  • Amapá
  • Amazonas
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Maranhão 
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Rio de Janeiro
  • Rondônia
  • Santa Catarina
  • Sergipe
  • São Paulo
  • Tocantins

Já entre as capitais, o boletim revela que 20 delas tiveram sinal de crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).
 

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09/03/2024 00:01h

Das 27 capitais, 18 registraram tendência de crescimento do número de casos nas últimas seis semanas

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Todas as regiões do Brasil apresentaram elevação do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que, apesar disso, há uma distinção em relação aos vírus respiratórios para cada área do país. 

Enquanto no Centro-Sul prevalece a Covid-19, outras regiões como Sudeste registram, além da Covid, quadros de influenza, ou seja, o vírus da gripe. No Norte e no Nordeste brasileiros também houve aumento de casos de influenza, principalmente entre a população adulta.

O levantamento revela, ainda, que 18 das 27 capitais apresentam tendência de crescimento do número de casos de SRAG nas últimas seis semanas. Confira quais são:

  • Aracaju (SE)
  • Belém (PA)
  • Campo Grande (MS)
  • Cuiabá (MT) 
  • Curitiba (PR) 
  • Florianópolis (SC) 
  • Fortaleza (CE) 
  • Goiânia (GO) 
  • Macapá (AP)
  • Maceió (AL) 
  • Palmas (TO)
  • Porto Alegre (RS) 
  • Rio de Janeiro (RJ) 
  • Salvador (BA) 
  • São Luís (MA) 
  • São Paulo (SP)
  • Teresina (PI) 
  • Vitória (ES)

Além da elevação na quantidade de casos de Covid-19 e Influenza, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para o avanço do vírus sincicial respiratório, que costuma afetar mais crianças e idosos.

“Vemos o aumento desse impacto principalmente em crianças pequenas, de até 2 anos de idade, mas sabemos também que os idosos têm risco de vir a falecer por conta do VSR. Então, com a retomada desse vírus, tanto crianças pequenas quanto idosos têm que ficar atentos. E o VSR, em particular, vemos em todas as regiões do país com sinal de retomada, o que pode naturalmente estar associado justamente à volta às aulas, sendo um grande facilitador. É um cenário que requer bastante atenção”, disse Gomes.

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Em relação aos casos de covid-19 e gripe, Gomes também pontuou que a aplicação de vacinas é uma das principais medidas que devem ser adotadas. Segundo ele, o uso de máscaras também é essencial. “A máscara diminui o risco de contrair vírus respiratório, principalmente nas unidades de saúde que, neste momento, estão recebendo muita gente infectada”, considera. 
 

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02/03/2024 00:05h

Em estados como Espírito Santo, Goiás e Paraná foi verificada uma probabilidade de crescimento de 95% nas últimas seis semanas

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As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil têm apresentado sinais de aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19. Dados do último Boletim InfoGripe da Fiocruz mostram que em estados como Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná foi verificada uma probabilidade de crescimento de 95% nas últimas seis semanas.  

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, explica que o cenário não é exclusividade dessas regiões, uma vez que entre os estados nordestinos também foi verificada uma situação que acende um alerta. 

“A gente também tem alguns estados do Nordeste que também apontam sinal de crescimento, mas nesses, ainda não está muito claro qual é o agente infeccioso que está por trás dessa retomada, exceto o caso da Bahia em particular, onde já podemos observar uma possível associação com o vírus Influenza A, o vírus da grupe”, explica.

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Em todo o país, quanto ao ano epidemiológico 2024, já foram notificados 10.985 casos de SRAG. Do total, 37,7% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório; 41,8% negativos; e ao menos 14,5% em espera por resultado laboratorial. Vale destacar que, entre os casos positivos, 8,4% são Influenza A; 0,4% Influenza B, 11% vírus sincicial respiratório e 69,6% Covid-19. 

Capitais 

Entre as capitais, 17 registraram tendência de crescimento nas últimas seis semanas. Entre elas estão Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE) e Maceió (AL).

Por outro lado, Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS) apresentam possível queda nos casos, com tendência de redução que chaga a 75%. A maior queda foi registrada em Macapá (AP).
 

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21/02/2024 21:00h

Segundo a Secretaria de Saúde do estado, a meta é chegar 90%; campanha encerra no dia 29 de fevereiro

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A uma semana do fim da campanha de vacinação contra a gripe (influenza) no Pará, a cobertura no estado está em 23% e a meta é de 90%, segundo a Secretaria da Saúde do estado (SESPA). Conforme a secretaria, 2,7 milhões de pessoas fazem parte dos grupos prioritários no estado, mas até o momento, 869.816 pessoas foram vacinadas.

Na Região Norte, a vacinação contra a gripe iniciou no dia 13 de novembro de 2023, visando proteger a população amazônica antes do período chuvoso. Segundo a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, a partir do dia 1º de março não haverá mais doses disponíveis para a vacinação.

“Estrategicamente, nós estamos vivenciando a vacinação da população contra a gripe para enfrentar o inverno amazônico. A grande vacinação contra a gripe no estado do Pará e nos estados da região norte termina agora no dia 29 de fevereiro. Passando este período, nós não teremos mais doses de vacina influenza disponível. Nós só estaremos vacinando novamente na aproximação de vacinação, que será exatamente final de outubro e novembro, que é quando a partir daí vai ficar a vacinação da região norte contra a gripe”, explica.

A coordenadora alerta a população sobre a importância da vacinação contra a gripe. “A vacinação contra a gripe tem o grande objetivo de evitar as complicações e hospitalizações causadas pela gripe. Então, é super importante que toda a população esteja vacinada. Um quadro de gripe pode complicar, se transformar numa síndrome respiratória aguda grave, precisar de terapia e ainda vir ao óbito”, ressalta.

De acordo com a SESPA, a vacinação estar disponível para toda a população, mas o foco principal da vacinação é com as pessoas dos grupos prioritários. 

“A vacinação contra a gripe é direcionada para os grupos que são mais suscetíveis, como no caso as crianças, os idosos, as gestantes, as puérperas e aquela população que convive em meios de grande multidão, como no caso os professores e os trabalhadores da saúde. Tem também a população de comorbidade, que são aquelas pessoas que têm uma doença de base. Essas pessoas, elas não entram exatamente no grupo prioritário chamado, mas elas também têm vacina para receber”, destaca.

Segundo a secretaria, a cobertura vacinal para o grupo de idosos é de 26%. Nos demais públicos, as coberturas vacinais são: crianças (25%), gestantes (13%), puérperas (7%), trabalhadores de saúde (17%), e professores (15%). A vacina está disponível em todos os postos de saúde nos 144 municípios do estado.

Vacina

Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina contra a gripe protege contra três vírus respiratórios: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. A vacina também ajuda a proteger contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Influenza

Segundo o infectologista Julival Ribeiro, a influenza ou gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório provocado pelo vírus da influenza, que possui um grande potencial de transmissão. O vírus da influenza A e B são os responsáveis pelas epidemias sazonais da doença. Ele destaca os principais sintomas da gripe.

“Os sintomas da gripe pode afetar cada pessoa com intensidade diferente, mas, de uma maneira geral, o indivíduo infectado pelo vírus da influenza acaba por ter febre geralmente acima dos 38°, dores no corpo, dor de cabeça, tosse seca, dor de garganta, cansaço e mal-estar. Apesar da maioria das pessoas terem gripe e não ter complicação nenhuma, é importante a gente lembrar que crianças, idosos, pessoas com comorbidades, têm o maior risco de desenvolver complicações da gripe.” destaca. 

Para o infectologista a vacinação é  a ŵmelhor maneira de prevenir a gripe ou influenza. Ele cita outras medidas preventivas que a população pode adotar.

“Além da vacinação, é muito importante lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, principalmente antes de você consumir algum alimento. Utilizar o lenço descartável para fazer a higiene nasal. Cubra o nariz e a boca ao espirrar ou tossir. Evitar tocar nas mucosas dos olhos, nariz e boca, porque sua mão pode estar contaminada com o vírus e pode levar a doença. Manter um ambiente bem ventilado. Evitar contato próximo a pessoas que apresenta sinais ou sintomas de gripe. E sobretudo se você suspeitar que está com gripe ou influenza, o correto é procurar a unidade de saúde para fazer o diagnóstico”, recomenda.

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13/02/2024 04:30h

Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) orienta não voltar ao trabalho ou escola com sintomas de doenças infecciosas respiratórias

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Aproveitou muito o carnaval e agora está sentindo dor na garganta, mal-estar ou dor de cabeça? Cuidado: pode ser que esses sintomas indiquem algo além de ter gritado muito ou cansaço pós-folia. 

As doenças infecciosas respiratórias são bastante comuns nesse período, já que no carnaval o contágio é mais fácil devido às aglomerações. É o que alerta a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

A otorrinolaringologista Larissa Vilela Pereira, especialista da ABORL-CCF, explica que os principais sintomas dessas são dores de garganta, nariz entupido, espirros coceira no nariz, coriza, tosse, febre, dor de cabeça, dor no corpo e, em casos mais graves, até dificuldade para respirar ou dor no peito. 

“Se o paciente estiver sentindo esses sintomas o ideal é que procure uma avaliação médica para um diagnóstico correto e para iniciar o tratamento adequado para, assim, ter uma recuperação melhor e mais rápida”, orienta.

A médica também explica que falta de hidratação adequada, má alimentação, dormir pouco e consumir bebidas alcoólicas são fatores que reduzem a imunidade, o que aumenta a chance de pegar essas doenças. 

“Outro ponto super importante de se falar é que, caso você esteja com esse sintomas, evite voltar ao seu trabalho, voltar à escola no caso das crianças, antes de ter um diagnóstico adequado para evitar a transmissão para outras pessoas”, explica a otorrinolaringologista Larissa Vilela Pereira.

Saiba quais são as doenças mais comuns que circulam nesse período, segundo a ABORL-CCF:

Covid-19: Os principais sintomas são febre, tosse seca, cansaço e perda de paladar ou olfato. Os sintomas mais graves envolvem a dificuldade de respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito. 

Resfriado: É causado por vírus e apresenta sintomas como nariz entupido, coceira no nariz, espirros e mal-estar.     

Gripe: Provocada pelo vírus influenza, tem os mesmos sintomas do resfriado, além de febre alta e dores pelo corpo. Pode acompanhar dor de garganta, tosse e falta de ar.
Amigdalite/faringite: Podem ser causadas por vírus ou bactérias. Os principais sintomas são: dor de garganta mais de dois dias, dificuldade para engolir, garganta vermelha e inchada ou com pus, febre, dor de cabeça ou no pescoço e ínguas na região do pescoço ou mandíbula.

Mononucleose: Apesar de não ser uma doença respiratória, essa enfermidade é provocada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), da família Herpes, e pode ser confundida com amigdalite devido à semelhança dos sintomas. Os principais são fadiga, dores no corpo, febre, aumento dos gânglios na região do pescoço, placas esbranquiçadas  nas amígdalas, indisposição e dificuldade para engolir.
 

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19/12/2023 00:11h

Segundo o Ministério da Saúde, foram distribuídas 7 milhões de doses da vacina influenza trivalente e a estimativa é que 6,6 milhões de pessoas sejam imunizadas

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A vacinação contra a gripe nos estados da região Norte será estendida até 29 de fevereiro de 2024. Até outubro deste ano, o Brasil registrou 11.749 casos de influenza e 1.117 mortes, sendo que a região Norte  apresentou 631 casos e 88 mortes relacionadas à doença. As informações são do Ministério da Saúde.

A prorrogação da vacina visa enfrentar o “inverno amazônico”, período com maior circulação viral e de transmissão da gripe na região Norte, reduzindo complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelos vírus da influenza na região.

Conforme o Ministério da Saúde, para a campanha foram distribuídas 7 milhões de doses da vacina influenza trivalente e a estimativa é que 6,6 milhões de pessoas sejam imunizadas. Até o momento, foram aplicadas 717 mil doses nos sete estados da região Norte.

Segundo a pasta, é “importante” retomar as altas coberturas vacinais, que diminuíram ao longo dos anos. Em 2020, a cobertura vacinal foi de 95%, enquanto em 2021 e 2022, foram de 72% e 68%. Em contrapartida, o número de casos de Influenza registrou aumento entre esses anos, com 7,2 mil afetados em 2021 para mais de 12 mil no ano passado.

Mais de 80 milhões de brasileiros fazem parte do grupo prioritário e devem procurar os serviços de saúde para receber a vacina, de acordo com a pasta. Dentre os grupos prioritários que podem se vacinar estão:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  •  População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. A vacina também ajuda a proteger aqueles que são mais vulneráveis às doenças graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza.

A fabricação da vacina envolve o uso de vírus inativados, fragmentados e purificados — o que significa que a vacina não tem a capacidade de induzir o desenvolvimento da doença.

Influenza

De acordo com o Ministério da Saúde, a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

Dentre os principais sintomas da influenza estão: dor no corpo, febre, coriza, tosse, podendo evoluir com sinusite até pneumonia. A intensidade e variação dos sintomas podem depender do quadro clínico e da imunidade de cada pessoa.

Já a transmissão ocorre por via respiratória, por gotícula, ou seja, pelo contato perto de pessoas doentes, tossindo, espirrando ou por secreções. O médico infectologista Werciley Júnior alerta sobre a importância da vacinação contra a gripe.

“A vacinação sempre tem que ser incentivada nesse sentido, para aumentar a adesão das pessoas. A gente sabe que tem que aumentar principalmente a população de risco: crianças menores que 5 anos, imunocomprometidos, pessoas que já têm baixa imunidade e pessoas idosas. Essa é uma população que tem que receber vacina. Então, a única maneira de prevenir, além da vacinação habitual, seria de as pessoas fazer higiene. Quem estiver gripado, evitar frequentar aglomerações, fazer higiene de mãos e proteção também”, diz.

O infectologista ressalta ainda que a população deve ficar atenta aos primeiros sinais da infecção para tomar as providências.

“A população também tem que ficar alerta aos primeiros indícios de sintomas para que possa usar a medicação chamada Oseltamivir, que pode fazer o bloqueio também dos quadros graves - Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e casos de Síndrome Gripal (SG)”, explica.

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11/10/2023 20:45h

Os estados que mostraram crescimento nas hospitalizações por Covid-19 e necessitam de vigilância reforçada são: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal

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O número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 subiu nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Os estados que mostraram crescimento nas hospitalizações por Covid-19 e necessitam de vigilância reforçada são: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo — e ainda o  Distrito Federal. Os dados foram divulgados pelo Boletim InfoGripe desta quarta-feira (11).

Em relação aos casos gerais de SRAG no Brasil, observou-se uma tendência crescente nas últimas seis semanas e estabilidade nas últimas três. Enquanto isso, para os vírus influenza A e Vírus Sincicial Respiratório (VSR) a situação é de estabilidade ou declínio na maioria dos estados. A situação do rinovírus também indica uma diminuição na maior parte do território nacional.

Os estados que apresentaram sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo foram: 

  • Acre;
  • Goiás;
  • Pernambuco;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Sul;
  • Sergipe e São Paulo;
  • Em Pernambuco (crescimento se concentra em crianças).

No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo nota-se uma prevalência em casos de Covid-19 na população adulta. Assim como no Distrito Federal, há um crescimento nas ocorrências tanto em adultos quanto em idosos.

O infectologista Julival Ribeiro orienta que as pessoas idosas em grupo de risco devem, usar máscara, fazer higienização das mãos, sobretudo ao se dirigir para locais fechados, sem ventilação e com aglomeração.

“A essas pessoas, que são o maior grupo de risco, além de manter a sua vacinação em dia, eu recomendo o uso de máscara e não esquecer, também, de fazer a higienização das suas mãos”, explica. 

De acordo com o boletim, nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, como  no Distrito Federal, a elevação nos casos de Covid-19 é notável, principalmente entre adultos e idosos. Goiás também mostra um aumento nos diagnósticos positivos em pessoas acima dos 65 anos. Enquanto isso, no Amazonas, Acre e Sergipe, o aumento anteriormente percebido parece ter sido uma oscilação.

Ribeiro enfatiza a importância de que pessoas com síndrome gripal, que tenham tosse, febre e dor de cabeça, procurarem por uma unidade de saúde para ver se está com a covid-19 ou mesmo influenza ou outros vírus respiratórios.

“Porque a pessoa pode desenvolver a Síndrome Respiratória Aguda Grave, ou seja, aí já há acometimento do sistema respiratório inferior, a pessoa começa a ter tosse mais contusa, mais dispneia e ela pode estar realmente em quadro de síndrome respiratória aguda grave”, avalia.

Situação nas capitais

Nas capitais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, a tendência de crescimento é mais evidente entre os mais idosos, porém o Rio de Janeiro já sinaliza uma possível diminuição nessa alta. Em contraste, Aracaju tem um aumento notório em crianças e pré-adolescentes. Tanto Curitiba quanto Goiânia demonstram padrões que sugerem flutuações nos registros.

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